Dilma decide gastar R$ 56 milhões com campanhas ufanistas e pode enfrentar onda de panelaços

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Reeleita no vácuo de um estelionato eleitoral sem precedentes, Dilma Rousseff conseguiu um novo mandato como presidente da República apenas e tão somente porque mentiu de forma acintosa e covarde. Durante a corrida presidencial de 2014, a petista tentou “vender” aos incautos a ideia de que o Brasil é uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas, mas não foi preciso muito tempo para que a farsa desmoronasse. Aliás, não foi preciso sequer começar o novo governo, pois no apagar das luzes do anterior a verdade veio à tona.

No momento em que o Brasil vive uma grave e múltipla crise (econômica, ética, política, moral e de competência), a chefe do Executivo decide torrar o suado dinheiro do contribuinte para, mais uma vez, ludibriar a opinião pública, se é que isso de fato acontecerá. O governo do PT anunciou que gastará R$ 56 milhões em campanhas publicitárias mirabolantes para despejar sobre a sociedade a tese boquirrota da superação. Não que superar obstáculos seja uma tarefa impossível, mas não se pode fugir à realidade.

A campanha do governo terá como foco os Jogos Olímpicos de 2016 e tentará mostrar aos brasileiros que todos são do mesmo time. Acontece que dois terços da população do País não são do mesmo time de Dilma e exigem sua saída imediata do poder. Até dezembro serão lançadas nove ações publicitárias, sendo que sete delas têm o custo estimado em R$ 56 milhões. Como estamos diante do mais corrupto governo da história nacional, esse valor deve subir. Outras duas campanhas ainda não foram orçadas.

Na esteira do slogan “Somos todos Brasil”, a propaganda oficial, que será veiculada na TV, no rádio e na internet a partir deste mês, trará a mensagem de que é possível enfrentar crises e vencer. Isso se o governo fizesse a sua parte, algo que há muito não acontece. Essa estratégia, custeada com o dinheiro do cidadão, tentará funcionar como anestésico da consciência popular no momento em que cresce a possibilidade de impeachment da petista. E para tanto os palacianos, sempre atolados na mitomania, preferiram lançar mão de uma agenda positiva que simplesmente inexiste. Ou seja, um misto de invenção com mentiras.

A ideia dos marqueteiros de plantão e dos publicitários que atendem as contas do governo é mostra que o Brasil é capaz de, apesar das muitas divergências, unir-se em torno de um projeto que o País não precisa: a realização das Olimpíadas. “Mesmo sendo um povo tão diferente, tão misturado, com tantas cores, raças, pensamentos, religiões, somos um povo único, somos todos brasileiros”, destaca um dos comerciais.

Em outro trecho, o locutor afirma: “todos estamos convocados para defender o Brasil não apenas nas quadras pistas, piscinas, estádios (…), mas nas ruas e praças, táxis, praias, bares, restaurantes, em todos os lugares”, pois “agora somos um só time (…), um time de 200 milhões”.

Dilma e seus assessores podem alegar qualquer coisa para justificar a gastança, mas os envolvidos na mais nova sandice palaciana esquecem que dos 200 milhões de brasileiros, pelo menos 160 milhões querem o fim desse governo corrupto e bandoleiro.

Em suma, se os brasileiros tiverem sangue nas veias e panela na cozinha, o País precisa produzir o maior panelaço do planeta durante a exibição dos filmes publicitários marcados pela mentira. (Foto Destaque: Dida Sampaio – Agência Estado)

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