Dilma diz que a crise é coisa de pessimista, mas o doceiro da esquina prova que a petista mente

doce_01Sabor amargo – Preocupada com seu projeto de reeleição e não se importando em abusar da mitomania, Dilma Vana Rousseff, a companheira “Estela”, insiste em vender aos eleitores incautos a ideia de que o Partido dos Trabalhadores é uma enorme reunião de descendentes de Aladim, o fabuloso gênio da lâmpada maravilhosa.

Nos debates eleitorais e nos recentes discursos de campanha, Dilma continua afirmando que a crise econômica é culpa do cenário internacional, que a inflação está sob controle e que os críticos do seu governo são pessimistas. Tudo não sem antes garantir que o PT tem a varinha de condão para solucionar o imbróglio atual. Em suma, Dilma, mentirosa excêntrica, só faltou dizer que é candidata da oposição e que se eleita fará um governo revolucionário. Durante quatro anos nada fez, mas quer outro período idêntico para ampliar a lambança.

Como os palacianos dizem que o ucho.info faz marcação cerrada à gestão da guerrilheira Dilma, decidimos, ao longo desses anos de fartura e genialidade, eleger alguns itens do cotidiano para provar a incompetência de um governo marcado pela paralisia. Lançamos o “índice pastel”, que comprova sem distinção de classe social a voracidade da inflação, tomamos emprestado o frango assado do bar da esquina para mostrar aos brasileiros que os petistas mentem, usamos o pão com banana para exemplificar a monstruosidade financeira que representa o aumento do salário mínimo, que para Dilma é uma enorme conquista do trabalhador.

Apesar desses incontestáveis itens que agregamos às nossas análises, Dilma e seus sequazes não desistem de disparar impropérios na direção do site. Vez por outra, às vezes quase todos os dias, os palacianos disparam ordens bandoleiras para que o site saia do ar. Isso porque esses saltimbancos que se instalaram no Palácio do Planalto desconhecem o direito ao contraditório e creem que o Brasil já é uma versão agigantada da bolivariana Venezuela, que derreta dia após dia. Tudo muito bem, pois mesmo com raiva nós resistimos à covardia e resistiremos à truculência, caso o pior surja das urnas no próximo domingo, 26 de outubro.

Para mais uma vez provar que Dilma mente acintosamente quando fala sobre a maravilhosa economia brasileira, a reportagem do ucho.info foi às ruas da maior cidade brasileira, São Paulo. Em uma das muitas esquinas da região dos Jardins, onde a concentração de renda já fez inveja a muitos lugares ricos e elegantes do planeta, a crise econômica já bateu à porta da extensa maioria.

Em conversa com um comerciante de doces e caseiros e biscoitos, desses que com coragem e determinação armam suas barracas diariamente nas ruas e avenidas da capital paulista, o discurso do interlocutor se contrapõe ao palavrório mentiroso de Dilma. Ao longo de uma entrevista informal o site descobriu que a crise é muito maior do que imaginam os desavisados.

Em 2009, ou seja, um ano antes de Dilma ser eleita presidente, o comerciante vendia em uma feira livre que acontece nos Jardins, ao longo de um dia, R$ 800 em doces e biscoitos. Naquele ano, o preço do quilo da mercadoria era R$ 20. Isso significa que o nosso entrevistado vendia 40 quilos de doces e biscoitos. Todas essas informações estão anotadas em um rigoroso diário contábil do pequeno negócio.

Dilma acredita que o Brasil é o País de Alice, aquele das maravilhas, mas essa república bananeira em que se transformou o País está mais para usina de pesadelos. O tempo passou, a crise foi chegando de mansinho e a situação do vendedor de doces piorou na contramão do discurso ufanista dos petistas. Hoje, cinco anos mais tarde, o mesmo comerciante vende no máximo R$ 300 por dia. Acontece que o preço do quilo da sua mercadoria saltou de R$ 20 para R$ 35. Resumindo, a inflação disparou e a venda despencou.

A presidente-candidata está certa de que conseguiu enganar toda a população brasileira, mas essa é uma tarefa impossível, principalmente porque os números da economia que estão a amedrontar os cidadãos não escondem a realidade. Até o próximo domingo, quando acontece o segundo turno da corrida presidencial, as horas serão intermináveis. O ucho.info até gostaria de sugerir aos leitores que adoçassem a boca até lá, mas pelo texto acima é possível perceber que nem isso a Dilma quer ou deixa. Como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país” vendeu-s tão pouco biscoito como agora.

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