Dilma fala em combate à corrupção, mas conta com o apoio de Collor, Calheiros, Maluf, Barbalho e outros

dilma_rousseff_429Lixa grossa – No afã de não ser derrotada de forma fragorosa no segundo turno da eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff está se valendo de todos meios, inclusive afirmando em suas declarações e entrevistas que em um eventual segundo governo será ainda mais implacável com a corrupção. Uma declaração mentirosa, pois é sabido que o PT entrou para a história como responsável pelo período mais corrupto do Brasil, desde 1500.

Enquanto fala em combate mais acirrado à corrupção, Dilma conta com o apoio de figuras políticas que se envolveram em escândalos notórios, como Lula, Renan Calheiros, Fernando Collor de Mello, Jader Barbalho, Paulo Salim Maluf, Fernando Pimentel, Michel Temer, Gilberto Carvalho, Aloizio Mercadante, Marcelo Miranda, entre outros, todos citados em recente matéria do ucho.info.

Dilma tem o direito de dizer o que quiser, inclusive o de mentir, pois é clara a Constituição Federal ao garantir que “é livre a manifestação do pensamento, desde que vedado o anonimato”, mas a presidente-candidata não pode querer que todos acreditem em suas palavras, pois a verdade apresenta-se cada vez mais cristalina ao povo brasileiro, cansado de tanta bandalheira política.

Diante dos apoios que Aécio Neves, seu adversário, conquistou do fim do primeiro turno para cá e a recuperação do candidato tucano nas pesquisas de intenção de voto, Dilma tem usado estratégias cada vez mais sujas e baixas, algo que tem ecoado quase que automaticamente em seus programas de campanha, todos com a assinatura do marqueteiro João Santa, que por embrulhar um engodo em papel de presente tem sido incensado pela imprensa verde-loura como se fosse o maior dos gênios.

A petista Dilma sabe que o combate à corrupção não é a marca registrada de seu governo, pois se assim fosse grande parte dos “companheiros” já estaria atrás das grades, assim como alguns integrantes da chamada base aliada, que vive à sombra do proxenetismo político. A candidata mente de forma acintosa quando fala do tema, uma vez que ela própria determinou que a Polícia Federal desacelerasse no caso da Operação Porto Seguro, que flagrou a amante de Lula, Rosemary Noronha, envolvida em um rumoroso escândalo de venda de pareceres técnicos de órgãos do governo federal. Desde o final de 2012 não se fala mais sobre a Operação Porto Seguro, já que preservar Lula é a ordem primeira.

Para que a presidente não diga que o ucho.info só tem olhos para o caso de corrupção envolvendo a Operação Lava-Jato, que só foi possível por causa de denúncia do site, não custa recordar o escândalo envolvendo Erenice Guerra, que substituiu Dilma na Casa Civil quando a petista embarcou em sua campanha rumo ao Palácio do Planalto, em 2010. Se Dilma e o PT insistirem em intimidar seus adversários e críticos, o ucho.info será obrigado a insistir no caso Erenice. O nosso estoque de informações sobre o imbróglio não é vasto, mas com certeza é altamente explosivo.

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