Dilma nega as origens e usa forte esquema de segurança para escapar de grevistas no Rio de Janeiro

Quem te viu – Segurança de fazer inveja ao norte-americano Barack Obama, presidente dos sempre ameaçados Estados Unidos. Assim foi a rápida estada da presidente Dilma Vana Rousseff no Rio de Janeiro, onde participou da entrega dos prêmios da 7ª Olimpíada de Matemática nas escolas públicas. Para evitar o contato da neopetista Dilma com servidores federais em greve, parte do centro do Rio de Janeiro foi tomada por agentes de segurança da Presidência da República. A Cinelândia foi cercada por grades que impediam o acesso dos manifestantes, que foram ao local para protestar contra a decisão do governo federal de não atender às reivindicações salariais de diversas categorias.

Nas três horas em que esteve no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde ocorreu o evento, Dilma Rousseff em nenhum momento falou de outros temas, que não os relacionados à Olimpíada de Matemática. Ao deixar o local, a presidente não falou com a imprensa.

A decisão do staff presidencial de bloquear parte do Centro da capital fluminense mostra não apenas a pouca habilidade de Dilma para o diálogo, mas deixa evidente que é amaldiçoada a herança deixada pelo ufanista Luiz Inácio da Silva, que nos oito anos em esteve presidente usou uma bolha de virtuosismo para manter sua popularidade.

Nos longos anos em que engrossava as fileiras da oposição, o Partido dos Trabalhadores apoiaram as greves de forma indiscriminada, cujas soluções, sempre costuradas nos bastidores, renderam a alguns sindicalistas os primeiros quinhões de verdadeiras fortunas pessoais.

No caso da greve dos servidores federais, a situação de Dilma deve piorar sobremaneira de agora em diante, pois na próxima sexta-feira (31) termina o prazo para que o governo envie ao Congresso Nacional o projeto orçamentário para 2013. As categorias que não aceitarem a proposta oficial, de 15,6% de aumento em parcelas, ficarão sem reajuste nos próximos três anos. O que pode comprometer a tentativa de reeleição de Dilma.