Dilma passou boa parte da campanha mentindo e atacando, mas na reta final pede calma à militância

dilma_rousseff_381Lixa grossa – Truculenta, imperiosa e mal-educada, a ponto de ser temida no Palácio do Planalto por seus rompantes, Dilma Rousseff tenta passar à opinião pública uma imagem que não condiz com a realidade. Faltando pouco mais de dois dias para o segundo turno da eleição presidencial, Dilma cometeu a ousadia de pedir “tranquilidade” na reta final de campanha, depois de ter passado a maior parte do tempo mentindo descaradamente e incitando a violência por meio de ataques sórdidos aos adversários.

“Eu acho que esta é uma eleição bem disputada e quero fazer um apelo para que não ocorra confronto físico. Conflitos físicos têm de ser repudiados. Eu peço tranquilidade”, disse Dilma nesta quinta-feira (23), no Rio de Janeiro. A presidente por certo teve uma recaída do tipo “politicamente correto”, pois quem conhece o PT em suas entranhas sabe muito bem do que os “companheiros” são capazes. O melhor exemplo foi mostrado nas manifestações de julho de 2013, quando vândalos a serviço do partido destruíram importantes capitais brasileiras, em especial aquelas em que o PT tinha interesses político-eleitorais.

Dilma disse, certa feita, que seria capaz de fazer o diabo para vencer a eleição, o partido incita a militância de maneira covarde e criminosa, mas a candidata petista agora surge em cena para pedir calma e moderação. A presidente precisa se imbuir de coragem e assumir que seu partido joga sujo nos bastidores, inclusive ameaçando jornalistas que criticam o governo, o partido e seus candidatos.

A presidente-candidata é um fantoche de luxo nas mãos do PT, que cumpre as ordens da cúpula do partido e da equipe de campanha, começando pelo marqueteiro João Santana, incensado por boa parte da imprensa apenas e tão somente porque se especializou em mentir e embrulhar engodos políticos em papel de presente. Um país como o Brasil, mergulhado em uma crise econômico-institucional sem precedentes, serve de palco para uma campanha chula e mentirosa.

Beira o inimaginável uma chefe de Estado, no caso Dilma Rousseff, se prestar a papel tão pequeno. A postura da presidente como candidata é algo que achincalha a imagem do Brasil, que já não goza de tanta credibilidade quanto anunciam os palacianos. Os brasileiros de bem não deve se acomodar diante dos números das pesquisas eleitorais, pois no primeiro turno os institutos erraram de forma vergonhosa.

A economia está em crise, o mercado de trabalho remunera com salários baixos, a inflação está fora de controle, a indústria nacional está sendo corroída pela ineficiência do governo, os preços dos alimentos não param de subir, mas Dilma está numericamente à frente nas pesquisas Ibope e Datafolha. Diz a sabedoria popular que cada povo tem o governante que merece, mas essa relação pode ser facilmente estendida aos institutos de pesquisa, que não se cansam de manipular a opinião pública.

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