Dilma reúne-se com ministros e representantes de bancos públicos para tratar de investimentos

dilma_rousseff_512Esforço inútil – A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto confirmou que, neste sábado, 25, ministros e representantes de bancos públicos reuniram com a presidente da República, Dilma Rousseff, para discutir investimentos em infraestrutura.

A reuniãoteve início às 9h se estendeu ao longo de todo o dia, é mais uma tentativa do governo de lançar uma agenda positiva diante do desânimo com a economia do País. Assim, será retomada a agenda de investimentos em infraestrutura por meio de uma nova rodada de concessões em ferrovias, rodovias e aeroportos, inclusive podendo ainda ser estendida para portos e hidrovias.

Além dos13 ministros, participam do encontro quatro representantes dos bancos públicos e de fomento, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES). Também foi confirmada a participação de técnicos dos ministérios envolvidos,entre eles quatro secretários da Fazenda: Tarcísio Massote de Godoy (Secretário-executivo), Fabricio do Rozario Valle Dantas Leite (secretário-executivo adjunto), Marcelo Barbosa Saintive (Tesouro Nacional) e Paulo Guilherme Farah Corrêa (Acompanhamento Econômico).

Entre os presentes estavam os ministros: Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Joaquim Levy (Fazenda), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Kátia Abreu (Agricultura), Edinho Silva (Comunicação Social), Eduardo Braga (Minas e Energia), Antônio Carlos Rodrigues (Transportes), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Edinho Araújo (Portos), Gilberto Kassab (Cidades) e Ricardo Berzoini (Comunicações). Como representantes de instituições financeiras, participam Miriam Belchior, presidente da Caixa, Alexandre Abreu, presidente do BB, e Wagner Bittencourt, vice-presidente do BNDES. O vice-presidente de Infraestrutura do Banco do Brasil, César Borges, também participou do encontro.

Dilma vem tentando mudar o palco da crise político-institucional que chacoalha o Palácio do Planalto, mas esse tipo de ação dificilmente produzirá os efeitos esperados pelos integrantes do governo. Isso porque a o núcleo principal do problema está no Congresso Nacional, onde a presidente perde apoio dia após dia. O cenário que deveria já ter dado sinais de reversão com a entrada em cena do vice Michel Temer como articulador político, mas a situação piora a cada dia no parlamento. Fora isso, a crise econômica se alastrou pelo País e o que mais se ouve são reclamações em todos os segmentos da população.

Em suma, reunir a equipe ministerial em pleno sábado para discutir investimentos em infraestrutura, a essa altura dos acontecimentos, é sinal de desespero. A não ser que Dilma esteja preparada para enfrentar a voz das ruas. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)

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