Dilma transforma a Granja do Torto em hospedaria de ditadores comunistas e vira alvo da oposição

raul_castro_01Problema à vista – A decisão equivocada e atabalhoada da presidente Dilma Vana Rousseff de hospedar na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência, o ditador cubano Raúl Castro deve movimentar a política nacional nos próximos dias e provocar estragos em sua campanha rumo à reeleição.

Que Dilma e nove entre dez petistas são alucinados por truculentos totalitaristas todos sabem, mas é inadmissível que o dinheiro do contribuinte seja utilizado para custear a hospedagem de facinorosos como Raúl Castro, que durante décadas ajudou o irmão, o igualmente criminoso Fidel, a comandar a ilha caribenha com mão de ferro. Com o acirramento da crise em Cuba, Raúl e Fidel passaram a apontar uma fantasiosa flexibilização na direção da democracia, mas esse movimento não passa de conversa mole embalada por desespero. Raúl Castro está no Brasil para o encontro da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Nesta quinta-feira (17), o líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), disse que o governo da presidente Dilma Rousseff confere tratamento diferenciado a chefes de estado de ditaduras ao hospedá-los na Granja do Torto. Tal deferência foi concedida anteriormente ao tiranete venezuelano Nicolás Maduro.

Na opinião de Mendonça Filho, a Granja do Torto está se tornando a Embaixada da Ditadura no Brasil. “Essa distinção por Cuba, depois de ter criado um programa de importação de médicos para financiar a ditatura cubana, garante a Raul Castro tratamento concedido apenas para outro ditador, o presidente da Venezuela e afilhado político de Hugo Chavez, Nicolás Maduro, nesses 12 anos de governo do PT. Essa simpatia por Cuba faz eco com o alinhamento do governo petista ao Foro de São de Paulo, união de países de cunho populista, autoritário e bolivariano, caso da Ilha dos Castro, da Venezuela e da Bolívia”, declarou o parlamentar pernambucano.

Já o líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), apresentou requerimento de informações à Mesa da Casa questionando o ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Machado, sobre a hospedagem de Raúl Castro na Granja do Torto. Para Bueno, o governo federal demonstra, com a atitude, o alinhamento político da administração petista com o governo caribenho. No documento, o líder do PPS quer saber, dentre outras coisas, se o convite foi ofertado aos demais chefes de Estado que participarão do encontro da Celac.

No documento, Rubens Bueno questiona se a hospedagem previa despachos e troca de visitas das autoridades cubanas com representantes de outros países que não o Brasil; se existem antecedentes nos últimos cinco anos de casos semelhantes em que autoridades estrangeiras foram hospedadas em residências oficiais da presidência da República; e se a oferta foi feita à comitiva de autoridades de outras nações que participaram do encontro em Brasília.

O deputado paranaense destacou que, apesar da liberdade que o governo federal possui de escolher a quem hospedar, tal ato deveria ser estendido a outros chefes de Estado, já que um tratamento diferenciado poderia ter desdobramentos negativos para o País nas relações internacionais, que, não custa lembrar, já viveu dias muito melhores.

“Com tantos chefes de estado no país para reunião dos Brics e Unasul, causa estranheza o fato de somente Raul Castro ter sido convidado para se hospedar em residência oficial brasileira. É bom lembrar que a diplomacia brasileira sempre trabalhou com a imparcialidade. Para mim, isso nada mais é que um alinhamento político da administração petista com o governo cubano, que persegue dissidentes políticos, defende a censura e o cerceamento social”, disse Rubens Bueno.

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