Dívida pública federal teve alta de 4,79% em março e já alcança a incrível soma de R$ 2,4 trilhões

dinheiro_114Rédea solta – De acordo com dados do Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu 4,79% em março, atingindo a incrível soma de R$ 2,441 trilhões. Em fevereiro, o estoque da dívida estava em R$ 2,329 trilhões. O impacto do juro no estoque da dívida pública foi de R$ 41,39 bilhões em março. A emissão de títulos públicos somou R$ 147 bilhões no mês passado e foi recorde.

A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) subiu 4,66% e fechou o mês em R$ 2,316 trilhões. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 7,27% maior, somando R$ 124,72 bilhões em março.

A parcela de títulos prefixados na dívida pública subiu de 39,71% em fevereiro para 41,08% em março. Já os papéis atrelados à Selic diminuíram a fatia, de 20,01% para 19,13%, no período. Os títulos remunerados pela inflação caíram para 34,62% em março, ante 35,25% em fevereiro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 5,02% para 5,18%.

Esses papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF). O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados neste ano é de 40% a 44%, enquanto para os papéis remunerados pela Selic vai de 17% a 22%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 33% a 37% e, no de câmbio, de 4% a 6%.

A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública ficou estável em março em relação a fevereiro. A participação dos investidores estrangeiros no Brasil no estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) passou de 20,28% para 20,27% em março, somando R$ 469,61 bilhões.

A categoria das instituições financeiras teve queda na participação do estoque da DPMFi de 27,75% em janeiro para 27,39% em março. Os fundos de investimentos reduziram a fatia de 20,37% para 19,80%. Já a participação das seguradoras passou de 3,98% para 3,97%. (Por Danielle Cabral Távora)

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