Dólar fecha em alta e reforça a fragilidade da equivocada política econômica do governo Dilma

dolar_28O céu é o limite – A moeda norte-americana encerrou em alta os negócios do mercado de câmbio nesta quarta-feira (17). Essa elevação foi provocada após o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) renovar a promessa de manter os juros perto de zero no que as autoridades monetárias ianques chamaram de “horizonte relevante”. O dólar subiu 1,25%, a R$ 2,3576, maior valor de fechamento desde março. Na semana, a alta acumulada é de 0,96% e no mês, de 5,3%.

O Federal Reserve (Fed) reforçou sua preocupação com a persistência da ociosidade no mercado de trabalho norte-americano, de acordo com informações da agência Reuters. Economistas e operadores do mercado financeiro apostavam em mudança de orientação por parte do Fed, com sinais de alta antecipada nas taxas de juro no curto prazo, mas isso não aconteceu de maneira clara. Taxas de juro mais altas normalmente levam para os Estados Unidos recursos que são aplicados em mercados não tão seguros e mais sensíveis às questões políticas.

A alta do dólar é ruim para a economia brasileira, que nos últimos anos tem usado a moeda ianque como ferramenta para controlar a inflação oficial. A elevação da moeda norte-americana faz com que os produtos importados, que suprem a demanda interna, fiquem mais caros para o consumidor final. O que pode ser classificado como um tônico para o mais temido fantasma da economia. Fora isso, as dívidas internacionais do País também aumentam.

Outro fator que colaborou para a elevação do dólar foi o resultado da mais recente pesquisa Ibope sobre a corrida presidencial. O crescimento da vantagem de Marina Silva (PSB) em relação à petista Dilma Rousseff em eventual segundo turno movimentou o mercado de câmbio. Se por um lado a incerteza que paira sobre eleição presidencial não é fator de extrema preocupação, por outro a política econômica do desgoverno do PT continua sendo alvo de duras críticas no mercado financeiro.

Dilma resolveu partir para cima dos adversários, estratégia adotada pelos marqueteiros da campanha petista para que a parcela mais desavisada da população esqueça a grave crise financeira que chacoalha o País em todos os seus quadrantes. A ousadia da candidata do PT é tamanha, que ela chega a afirmar que “quem sempre fez continuará fazendo”. Ora, se for para dar continuidade ao caos, o melhor que Dilma poderia fazer é pegar o boné, pois a falta de credibilidade do atual governo é historicamente monumental.

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