À beira do penhasco – Quando o ucho.info afirma que a economia brasileira foi implodida na última década pelos desgovernos do Partido dos Trabalhadores, a esquerda verde-loura entra em polvorosa, não sem antes defender o indefensável.
Temida por toda a população, a inflação oficial se aproxima do teto da meta (6,5%) fixada pelo governo federal, enquanto a real já começa a deixar para trás a casa de 20% ao ano. O que corrói o salário do trabalhador.
O estrago promovido pelos palacianos é tão grande, que a conta não fecha. Para provar que o Brasil passa por um grave processo de desindustrialização e ostenta uma carga tributária criminosa, pois é pífia a contrapartida dos impostos pagos pelos contribuintes, as importações têm superado as exportações. O déficit da balança comercial saltou para US$ 6,7 bilhões em 2014, alta de 46% ante os (-) US$ 4,6 bilhões do mesmo período de 2013. O saldo atual é resultado de exportações de US$ 26,9 bilhões e importações de US$ 33,6 bilhões.
Na terceira semana de fevereiro, a balança registrou déficit de US$ 646 milhões, elevando o saldo negativo do mês para US$ 2,7 bilhões. O fraco resultado da balança comercial brasileira neste início de ano é explicado pela queda da média diária das exportações e o aumento das importações. Com 37 dias úteis até agora – 6 dias a mais que no mesmo período de 2013 – as vendas externas registram uma média diária de US$ 727,2 milhões, retração de 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
O cenário de preocupação torna-se ainda pior com a informação de que a receita do governo federal começou 2014 com resultados abaixo do necessário para o cumprimento das metas oficiais. Ou seja, o anunciado corte nos gastos públicos para o cumprimento do superávit primário pode ficar na promessa.
Em janeiro, a arrecadação de impostos e outros tributos somou R$ 123,7 bilhões, expansão de 0,9% acima da inflação sobre janeiro de 2013. O montante é um recorde histórico, mas a taxa de crescimento é ficou aquém das expectativas da área econômica do governo, que depende de receita ainda maior para compensar a elevação das despesas em ano eleitoral.
Na última semana, quando anunciou as metas fiscais para 2014, o governo petista de Dilma Vana Rousseff projetou aumento de 3,5% acima da inflação para a arrecadação tributária. Um devaneio dos integrantes de um governo de incompetentes, pois trata-se de taxa elevada para uma economia cambaleante que oscila entre a estagnação e a retração. Uma radiografia da arrecadação mostra que o País está doente, pois tributos importantes têm registrado queda da arrecadação.