Economia se próxima cada vez mais do precipício, mas comitiva palaciana se esbalda na Europa

Fio trocado – Enquanto a comitiva da presidente Dilma Rousseff fazia alguns passeios pela bela e histórica cidade de Roma, o mercado financeiro rompia a segunda-feira sob a fumaça de mais uma previsão preocupante sobre a economia. De acordo com economistas de instituições financeiras consultados pelo Banco Central (BC), a projeção para o crescimento da economia em 2013 caiu de 3,10% para 3,03%. Para 2014, a estimativa manteve-se em 3,5%.

Na seara da inflação a situação também volta a preocupar. Medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,63% na segunda prévia de março. Tal variação é 0,11 ponto percentual maior do que a anterior (0,52%).

Esses números que constam do Boletim Focus, do Banco Central, mostram que são improcedentes os discursos dos ministros Guido Mantega e Miriam Belchior, da Fazenda e do Planejamento, respectivamente.

Repetindo o fiasco discursivo do início de 2012, Mantega disse em janeiro deste ano que a economia brasileira registraria, até dezembro, índice de crescimento próximo dos 4%. A taxa de evolução do PIB vem caindo semana a pós semana, mas o Palácio do Planalto insiste em afirmar que a situação é de recuperação econômica.

A titular do Planejamento, por sua vez, afirmou recentemente que a inflação está sob controle. É importante destacar que nem mesmo a inflação oficial está controlada, quiçá a inflação real, aquele fantasma econômico que atrapalha o cotidiano do cidadão.

Há uma década o PT brinca de governar, como se o partido fosse um aglomerado de gênios em extinção. Lula, com seu discurso visguento e mitômano, conseguiu escapar pelo ralo uma década da história do País, que viu crescer nesse período a corrupção e a impunidade.

Se os brasileiros não reagirem imediatamente, dando um basta a essa baderna que se instalou em nosso território, em breve o Brasil estará quebrado e a um passo de uma ditadura socialista. Esse cenário de degradação econômica que se avizinha é o sonho de consumo de qualquer totalitarista.