Economistas reduzem de novo a previsão de crescimento do PIB e derrubam o discurso ufanista do PT

dilma_rousseff_450 (reuters)Retrato do caos – Enquanto Dilma Rousseff, a presidente-candidata, afirma em suas andanças eleitorais pelo Brasil que “quem sempre fez continuará fazendo”, o ex-metalúrgico Lula afirma que sua pupila é “a pessoa certa para manter o nosso país no rumo certo”. O fiasco em que se transformou a era petista é tão grande, que Luiz Inácio da Silva, o lobista, tenta usar o pouco de prestigio político que lhe resta para evitar um naufrágio do partido nas urnas de outubro próximo.

Por mais que Dilma e Lula tentem “vender” aos incautos que o Brasil é o País de Alice, aquele das maravilhas, os números da economia mostram o contrário. Como faz semanalmente, o Banco Central divulgou nesta segunda-feira (25) o Boletim Focus com as previsões dos economistas das mais importantes instituições financeiras sobre o crescimento do Produto Interno Bruto.

De acordo com os especialistas do mercado, o PIB deve fechar o ano com avanço de 0,70%, contra 0,79% da previsão anterior. Trata-se da décima terceira queda consecutiva, o que mostra que a economia brasileira vive uma crise grave e preocupante.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, deve despedir-se de 2014 com alta de 6,27%, contra 6,25% da projeção anterior. Com relação a 2015, os analistas consultados pelo BC preveem inflação de 6,28%, contra 6,25% da estimativa anterior.

Desde que ocupou o principal gabinete do Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, assessorada por ministros, adotou mais de duas dúzias de medidas de estímulo à economia, sem que ao menos uma tivesse produziu algum efeito. Isso mostra não apenas a forma utópica e irresponsável com que o governo trata a política econômica, mas o espetáculo fantasioso que vem tomando conta nacional desde que Lula chegou ao poder central.

O estrago produzido na economia pelos próceres petistas ao longo de mais de uma década é devastador, sendo que a recuperação do dano causado exigirá dos brasileiros de bem pelo menos cinquenta anos de esforços continuados.

Apresentada ao eleitorado brasileiro como a “gerentona”, Dilma mostra-se irresponsável ao insistir no consumo interno como forma de tentar combater a crise que se alastra pelo País. Para que o leitor avalie a nocividade do governo atual, empresários brasileiros já começam a desistir de produzir por causa do chamado “custo Brasil”, que de alguns meses para cá ganhou o reforço peçonhento das tarifas de energia elétrica. Mesmo assim, Lula e Dilma ocupam o horário eleitoral para falar em mudanças.

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