Enquanto Dilma dizia no RS que a alta da energia é passageira, a ANEEL autorizava aumento

dilma_rousseff_475Caso de hospício – Nesta sexta-feira (27), durante no Rio Grande do Sul, mais precisamente em Santa Vitória do Palmar, onde participou da inauguração do Parque Eólico do Geribatu, a presidente Dilma Rousseff mostrou mais uma vez aos brasileiros ser dependente da mitomania, não sem antes confirmar que seu governo enfrenta uma enorme e grave crise de credibilidade. Esse momento de dificuldade que parece não ter fim é decorrente das promessas bizarras que a petista fez durante a corrida presidencial para garantir a reeleição, sem se preocupar com a possibilidade de cumpri-las. O que para a presidente da República pouco importa, pois sua vitória nas urnas, que se deu na esteira do engodo, já foi devidamente referendada ao tomar posse no segundo mandato.

Depois de informada pela assessoria presidencial de que o ministro Joaquim Levy (Fazenda) classificou como “brincadeira” o programa de desoneração da folha de pagamento, Dilma, em discurso, disse que o aumento de energia “é passageiro”. Como sempre a reboque de uma fala desconexa e ininteligível, a presidente disparou: “Eu quero explicar para vocês que os aumentos nos preços da energia são passageiros”, afirmou Dilma Vana Rousseff, cujo besteirol é infindável.

Quem ouviu a declaração de Dilma sem se preocupar com o noticiário desta sexta-feira, por certo acreditou que a presidente em breve reduzirá a conta de luz, como fez em 2013, quando precisava alavancar a própria popularidade. No mesmo tempo em que a petista despejava mais mentira sobre os gaúchos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizava mais um aumento médio da energia elétrica, de 23,4%, que entrará em vigor em todo o País na próxima segunda-feira (20).

Não contente com o vexame, Dilma foi além e tentou justificar i aumento da tarifa de energia elétrica, algo que vem acontecendo desde que o governo, em ato de precipitação insana, decidiu antecipar a renovação das concessões da empresas geradoras. “Eles estão em função do fato que o país enfrenta a maior falta de água dos últimos cem anos”. Ou seja, a falta de água que afeta o País serve para justificar o quase colapso do sistema elétrico nacional, mas não serve para explicar a crise hídrica enfrentada pelos moradores da maior cidade brasileira, São Paulo. Essa dislexia do pensamento encontra explicação na necessidade cada vez maior de Dilma de atacar o PSB, não importante se o ataque tem lógica ou não.

Como a Constituição Federal garante ao cidadão a livre manifestação do pensamento, Dilma não se conteve e acelerou na estrada da mentira. Disse a presidente que o sistema elétrico nacional é seguro. “Isso não significa que nós vamos ter qualquer problema sério ou mais sério na área de energia elétrica. Não iremos ter porque temos todo um sistema de segurança”, afirmou. Ora, essa segurança do sistema do sistema elétrico a que se referiu Dilma é tão grande, que o governo brasileiro tem comprado energia elétrica da Argentina e já pensa em adquirir também do Uruguai.

Nesse espetáculo pífio, que mostrou o desmonte de um governo que começou debaixo da desconfiança e dos escândalos de corrupção, só faltou Dilma dizer que a culpa por tudo o que acontece no setor elétrico, inclusive a falta de chuva, é de Fernando Henrique Cardoso.

apoio_04