Entre os BRICS, Brasil é o país que tem a maior recessão, alto desemprego e pior inflação

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O Brasil participou da 8ª reunião da cúpula dos BRICS no último final de semana, mas de forma diferente da que o levou a fundar, em 2008, o bloco com outras economias emergentes.

Enfrentando a maior recessão de sua história, o Brasil lidera pelo menos 4 rankings indesejados dentro do grupo formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul. Por exemplo, o País registrou a maior retração do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o site Trading Economics, o Brasil tem a maior taxa básica de juro (14,25% a.a.), a maior inflação acumulada em 12 meses (8,48%) e a 2ª maior taxa de desemprego (11,8%), ficando à frente somente da África do Sul, que tem uma taxa de 26,6% de desempregados.

A dívida pública brasileira foi também a que mais cresceu em relação ao PIB no passado recente. De 2013 a 2015, saltou 14,54 pontos percentuais. Agora, divide a liderança com a Índia. No mesmo período, essa relação também aumentou na Rússia, na China e na África do Sul, mas com bem menos intensidade. Já a dívida indiana mantém-se estável desde 2010.


O presidente Michel Temer participou da reunião da cúpula dos BRICS em Goa, na Índia, e na manhã desta segunda-feira (17) teve participação marcante em reuniões bilaterais, já que o governo tenta atrair investidores internacionais.

Estão na comitiva presidencial o ministro das Relações Exteriores, José Serra; Blairo Maggi, da Agricultura; e o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Marcos Pereira. A primeira-dama, Marcela Temer, também acompanha o presidente.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não embarcou para a Índia a pedido do presidente da República. Segundo avaliação do palácio do Planalto, a permanência de Meirelles em Brasília facilitará a aprovação da PEC dos gastos públicos em 2º turno na Câmara dos Deputados.

A situação do Brasil, na comparação com os outros integrantes dos BRICS, confirma a ação devastadora do governo do PT na economia nacional. A bordo do populismo barato e da fanfarrice oficial, Lula e Dilma Rousseff conseguiram arruinar a economia em apenas treze anos, sendo que a recuperação se dará em prazo muito maior. Mesmo assim, Dilma e seus aduladores ainda falam, vez por outra, em golpe, discurso que já caiu no descrédito.

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