Pé na porta – Velho e velhaco, o novo governo de Dilma Vana Rousseff, a outrora companheira de armas “Estela” ou “Wanda”, avança cada vez a passos largos na direção do autoritarismo. Quem acompanhou até esta terça-feira (6) os discursos da presidente reeleita e dos ministros empossados não demorou a perceber que uma manobra radical à esquerda está a caminho, a exemplo do que ocorreu na vizinha e combalida Venezuela.
Ao assumir o comando do Ministério das Comunicações, o petista Ricardo Berzoini reforçou que sua missão maior à frente da pasta é levar adiante o projeto de discussão de regulamentação da mídia, o que em outras palavras significa censura à imprensa. Berzoini, um trapalhão conhecido e obediente à cúpula do Partido dos Trabalhadores, garantiu que o projeto não constitui ameaça ao direito constitucional à liberdade de expressão, mas esse palavrório é uma cortina de fumaça para esconder a real intenção do governo Dilma.
Ricardo Berzoini disse que o tema será discutido com diversos setores da sociedade, mas na verdade o debate se dará com uma plateia recheada por integrantes dos manipulados movimentos sociais, todos sob o cabresto do PT. Além disso, o novo ministro alegou que a regulamentação da mídia será econômica. Em suma, mais um capítulo do golpe está sendo desenhado.
Já à frente do seu segundo mandato, Dilma externou no discurso de posse o seu desejo de alterar a Constituição Federal para aumentar o poder do governo federal nas questões estaduais da segurança pública. A Carta Magna brasileira determina que a segurança pública é de responsabilidade dos estados, mas a presidente da República deseja atropelar a lei maior do País para abrir caminho ao projeto totalitarista de poder do seu partido.
A grande questão em relação à segurança pública está no desejo do PT de se apossar das polícias militares, que de chofre seriam federalizadas, como forma de esconder o real objetivo da manobra. Uma das corporações que mais preocupam, em termos de contingente humano, é a PM do estado de São Paulo, que pelo número de integrantes é considerada um exército. Considerando que São Paulo, o mais importante estado da federação, é contra essa criminosa lufada esquerdista que sopra no País, a saída para os petistas chegarem ao poder seria desestabilizar a PM.
Ameaça ao direito à propriedade
Nesta teça-feira (6), o ministro Patrus Ananias, petista que assumiu o comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário, afirmou que o direito à propriedade não pode ser “inquestionável”. Ou seja, Patrus deseja levar o tema à discussão, com a participação dos movimentos sociais.
“Não se trata de negar o direito de propriedade, uma conquista histórica e civilizatória. E sim de adequar o direito de propriedade aos outros direitos fundamentais”, afirmou o ministro. “O direito de propriedade não pode ser, em nosso tempo, inquestionável, que prevalece sobre os demais direitos”, completou.
Patrus Ananias reconhece que o assunto “desperta polêmicas” e por isso defende que a discussão deve envolver o Congresso Nacional, o Poder Judiciário e os movimentos sociais. “Passa pelo Congresso, pelo Poder Judiciário, Ministério Público. Passa, sobretudo, pela sociedade, pelos meios de comunicação e pelos movimentos sociais. No limite, é uma escolha feita pela própria sociedade”, afirmou.
A declaração do novo ministro do Desenvolvimento Agrário deixa claro que há nos bastidores do Palácio do Planalto uma operação orquestrada para transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela, que jaz à sombra do “socialismo do século XXI”, tese boquirrota inventada e incensada pelo finado tiranete Hugo Chávez Frias.
A Constituição Federal é clara e inequívoca ao estabelecer o direito à propriedade, sendo que sua violação constitui crime passível de punição. O que Patrus Ananias pretende é criar um clima de instabilidade no campo, único setor da economia que ainda segura a balança comercial brasileira. Violar o direito à propriedade há muito está nos planos da esquerda verde-loura, que vem patrocinando invasões de terras em todos os quadrantes do País, como se a lei não devesse ser cumprida.
Logo nos primeiros dias do ano o Brasil se depara com uma grave ameaça dos direitos constitucionais, sem que a população e os partidos de oposição esbocem qualquer reação ao que pode ser um vernissage do golpe para o qual o UCHO.INFO vem chamando a atenção desde janeiro de 2011, quando o então presidente Luiz Inácio da Silva, o agora lobista Lula, subiu a rampa do Palácio do Planalto.