Família reconhece que jovem cometeu suicídio em SP; conclusão desmente Maria do Rosário

maria_rosario_08Pela culatra – Kaique Augusto Batista dos Santos, 16 anos cometeu suicídio. É o que afirmou a família do adolescente, na tarde desta terça-feira (21), reconhecendo que a suspeita inicial da polícia estava correta.

Kaique foi encontrado morto na madrugada do dia 11 de janeiro embaixo do viaduto Nove de Julho, na região central de São Paulo, mas durante o reconhecimento fotográfico do corpo os familiares alegaram que o rapaz estava desfigurado e que poderia ter sido de vítima de assassinato. Os policiais encontraram Kaique dos Santos sem os dentes e com uma barra de ferro atravessada na perna.

A mãe do jovem, Isabel Cristina Batista, desculpou-se por eventuais danos à imagem da polícia paulista em razão de algumas de suas declarações. “Eu só tenho a agradecer a todos que me ajudaram nesse momento tão difícil. Agora, vou apenas conviver com essa dor para o resto da minha vida”, declarou.

O criminalista Ademar Gomes, que advoga para a família, disse que imagens de câmeras de segurança localizadas a próximas ao local onde Kaique foi encontrado morto mostram que ele estava sozinho. “Ninguém estava perto dele. Kaique estava cambaleando e exames mostram que ele havia bebido no dia, mas podemos concluir que não houve homicídio”, afirmou.

Com base nos depoimentos de pessoas próximas a Kaique e textos de um diário pessoal, o advogado aventou a possibilidade de o homicídio ter sido causado por uma decepção amorosa. “Isso é comum, briga familiar ou entre casais. Contratamos um psiquiatra para analisar a documentação colhida e ele também cravou suicídio”, declarou Gomes, que destacou que os textos de Kaique mostram que ele tinha intenção de cometer suicídio. “Ele fala de uma decepção amorosa e da vontade que ele tinha de casar, que não foi correspondida. A letra é dele, sem dúvida. Não há datas, mas é possível saber que são fatos recentes”, completou.

Falou demais

Ministra da Secretaria de Direitos Humanos, a petista Maria do Rosário Nunes não perdeu tempo e, mesmo sem a conclusão das investigações e da perícia científica, afirmou que Kaique dos Santos fora vítima de homofobia, já que o jovem era homossexual. O objetivo de Maria do Rosário, que cumpre ordens do Palácio do Planalto, era colocar o governo de Geraldo Alckmin em situação de constrangimento, como se um governante é responsável pelo comportamento criminoso e intolerante dos cidadãos – no caso os supostos assassinos.

É preciso saber se a ministra dará alguma declaração para se retratar ou, então, se deixará tudo como está, Maria do Rosário é arrogante e oportunista, mas tem seu discurso viperino sempre voltado aos adversários políticos. No caso do pedófilo Eduardo Gaievski, a ministra adotou silêncio vexatório e covarde, apenas porque o delinquente, que cometeu mais de 40 crimes sexuais contra menores, é protegido da “companheira” Gleisi Hoffmann, que ainda chefia a Casa Civil.

Fosse uma governante de pulso, a presidente Dilma Rousseff teria submetido a ministra a uma severa carraspana por conta da precipitação. Com a conclusão das investigações e da perícia, a presidente deveria demitir Maria do Rosário.