Fugindo das inevitáveis vaias, Dilma e Lula desistem de participar da abertura da Olimpíada

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A poucas semanas de enfrentar o julgamento do plenário do Senado, que decidirá sobre seu impedimento, a presidente afastada Dilma Vana Rousseff decidiu não comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no próximo dia 5 de agosto. A petista, que foi convidada para o evento, disse que não gostaria de participar em condição secundária.

A desculpa não convence, pois na cena política Dilma sempre foi uma figura menor, mesmo enquanto esteve presidente da República. Na decisão de não comparecer à abertura da Olimpíada pesou os conselhos dos assessores, que preferem evitar uma sonora vaia contra Dilma, a exemplo do que ocorreu no jogo de estreia (Brasil e Croácia) da Copa do Mundo de 2014, na Arena Corinthians, em São Paulo.

Dilma sabe que seu retorno ao Palácio do Planalto é o que se chama de “carta fora do baralho”, mas até o final ela alimentará a esperança de eventualmente reverter o placar no plenário do Senado. Considerando que o Congresso Nacional é o reflexo imediato da sociedade, o processo de impeachment será aprovado com larga folga. Afinal, mais de dois terços dos brasileiros querem a saída definitiva da presidente que arruinou a economia e comandou o período mais corrupto da história do País.

Assim como a sucessora, Lula, o decadente lobista-palestrante, decidiu não comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos, temendo também ser alvo de uma estridente vaia. Muito mais do que a saída de Dilma, os brasileiros de bem esperam ansiosamente a prisão do ex-metalúrgico, que com o passar dos dias se aproxima cada vez mais da 13ª Vara Federal de Curitiba, que tem como comandante o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava-Jato.


Atolado no Petrolão, o maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos, Lula sabe que sua presença no Estádio Mário Filho, o velho Maracanã, seria um enorme desastre e estragaria a cerimônia que contará com a participação de dezenas de chefes de Estado e de governo. E sua soberba não permite que ele enfrente um vexame desse naipe.

Ademais, Lula ainda não esqueceu a vaia que enfrentou no mesmo Maracanã – agora reformado – durante a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. Ao lado da então primeira-dama Marisa Letícia, Lula, por causa da sonora vaia, desistiu de fazer o discurso oficial que marcaria o início do evento esportivo.

Sendo assim, o presidente em exercício Michel Temer terá de enfrentar, sozinho, a reação do público que certamente lotará Maracanã, ciente de que não escapará de vaias. A não ser que até o próximo dia 5 de agosto aconteça algum milagre na economia, a ponto de neutralizar a opinião dos descontentes.

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