Gaievski tem pedido de habeas corpus negado e Gleisi vive cercada por seguranças em Curitiba

eduardo_gaievski_20Semeou, colheu – Complica-se cada vez mais a situação do PT no Paraná. Ninguém consegue esquecer das façanhas criminosas e hediondas do ex-assessor de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, Eduardo Gaievski, porque o pedófilo não sai do noticiário.

Na quinta-feira (23), o petista teve negado por unanimidade, pela Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), um pedido de habeas corpus. Gaievski, que foi levado por Gleisi para Brasília para comandar as políticas do governo Dilma Rousseff para crianças e adolescentes, está preso desde 31 de agosto por 27 estupros de menores (quatorze deles cometidos contra vulneráveis, menores de 14 anos).

A hiperatividade da defesa contratada pelo PT para defender Gaievski (os advogados do pedófilo conseguiram transferi-lo de Francisco Beltrão para Curitiba, alegando que o mesmo corria risco de ser morto na onda de rebeliões de presídios que agita o Paraná) tem afetado Gleisi Hoffmann de forma desastrosa. A constante lembrança dos crimes de Gaievski, adicionada à tradicional aversão do paranaense ao petismo, tem provocado os maiores constrangimentos à senadora petista, derrotada na corrida ao Palácio Iguaçu. Gleisi só tem se deslocado em Curitiba acompanhada de seguranças.

O aparato de proteção que cerca a ex-ministra tem provocado espanto e revolta. Na última quarta-feira (22), Gleisi circulava no Shopping Curitiba, no bairro Batel, na capital paranaense. Cercada por três guarda-costas, a senadora passeava sozinha à noite pelas lojas do centro comercial. A petista evitava contato com clientes do shopping e, com “cara de poucos amigos”, desviava o olhar de quem tentava cumprimentá-la. “Só queria um abraço, mas ela nem me olhou”, reclamou uma eleitora barrada pelos seguranças da petista quando tentou se aproximar.

Gaievski já foi condenado por um estupro a dezoito anos e um mês de prisão, também é acusado de favorecimento de prostituição e de cometer estupros, inclusive de adolescentes menores de 14 anos, entre 2005 e 2012. Os processos contra ele correm em segredo de Justiça. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público em 2010, com base em escutas telefônicas. As provas colhidas são esmagadoras e revelam, inclusive, que o pedófilo costumava se gabar de seus crimes em rodas de amigos, onde contava, entre risadas, como “tirava uma virgindade“.

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