Gleisi culpa a Lava-Jato pela morte de Marisa Letícia e defende uso político do cadáver feito por Lula

gleisi_hoffmann_1078

Que a senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) sofre de indigência intelectual todos sabem, mas a cada dia a petista surpreende a opinião pública com novas sandices discursivas. A parlamentar paranaense, em mais um episódio de delírio explícito, associou, durante discurso no Senado, a morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia à “perseguição implacável” contra Lula e sua família, algo que o próprio ex-metalúrgico fez após o velório da esposa, que morreu no último dia 3 em decorrência de complicações de um Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH).

Mesmo diante de todas as incontestáveis evidências, a senadora rejeitou a avaliação de que Lula teria explorado politicamente a morte da esposa, apesar do discurso colérico, demagógico e mentiroso feito por Lula em frente ao esquife de Marisa Letícia.

Esquecendo que, tal como Lula, é ré por corrupção, Gleisi afirmou que “as elites buscam transformar a política em ‘coisa suja’ e restringir o espaço de debate, criando um clima de ódio e intolerância na discussão pública”.

Para a senadora “é preciso combater o abuso da autoridade judiciária” que, a seu ver, influenciou negativamente a saúde de Marisa Letícia. Ignorando, por conveniência, que a mulher de Lula tinha um aneurisma no cérebro diagnosticado há dez anos, Gleisi preferiu suprimir de sua fala sempre insana e raivosa o fato de que a ex-primeira-dama, por recomendação médica, preferiu não submeter-se a cirurgia para corrigir o problema. Como se fosse pouco, Marisa tinha um comportamento considerado de risco, pois era fumante e fazia uso de bebidas alcoólicas, práticas perigosas para quem tem aneurisma cerebral.


Mesmo assim, a senadora insistiu em culpar a Lava-Jato pelo ocorrido, pois essa é a estratégia traçada para tentar tirar Lula da lama da corrupção,na qual a própria Gleisi está atolada.

“Presidente Lula, tenha aqui a nossa solidariedade, tenha aqui o nosso apoio. Você não está sozinho nessa luta, e nós precisamos muito de você. Eu acho que o seu sofrimento simbolizou uma esperança para a população brasileira”, declarou Gleisi, do alto de sua conhecida petulância.

Querer culpar a Lava-Jato pela morte de Marisa Letícia vai muito além do vilipêndio a cadáver, crime previsto no artigo 212 do Código Penal Brasileiro e que consiste em profanação do corpo e/ou das cinzas daquele que morreu.

Em vez de abusar de retórica détraqué, Gleisi Helena deveria imbuir-se de coragem e explicar aos brasileiros as razoes que a levaram a nomear um pedófilo conhecido, condenado a mais de cem anos de prisão, a cargo de assessor especial da Casa Civil. Eduardo Gaievski, o “amiguinho” de Gleisi que chegou ao absurdo de praticar sexo oral com uma menina de cinco anos, foi incumbido de cuidar dos programas federais destinados a crianças e adolescentes, no melhor estilo “raposa tomando conta do galinheiro”.

apoio_04