Gleisi eleva padrão de besteira ideológica e diz que estupro é coisa do capitalismo, mas ignora pedófilo

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A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) não conhece limite em seu bizarro fanatismo ideológico. A tentativa de faturar politicamente com o caso do estupro coletivo, de que foi vítima uma jovem de 16 anos, no Rio de Janeiro já levou a petista a produzir algumas de suas maiores sandices. Contudo, a parlamentar paranaense sempre consegue superar a si mesma.

Em texto postado nesta quarta-feira (8) no Facebook, Gleisi tenta provar que o estupro é coisa típica do capitalismo, que, em sua perversidade, moldaria a cabeça dos homens para “coisificar” as mulheres e, dessa forma, os levaria a estuprá-las.

“O estupro não é só o estupro. Ele é um crime horrendo, mas que não acontece sozinho. É a consolidação de toda uma mentalidade que existe na sociedade de objetificar o corpo das mulheres como meros objetos para o prazer masculino – ou então para o lucro de grandes empresas. Na propaganda, a exposição do corpo da mulher reforçando estereótipos de submissão, incentivando a violência, o abuso e a objetificação ajudam a formar essa cultura do estupro. Somos ensinadas desde crianças e silenciar e aceitar a violência contra a mulher”.

A senadora deveria tratar com respeito, e menos leviandade ideológica, um assunto tão grave e sério como esse. Se o estupro é um “crime capitalista”, como explicar esse relato dos estupros em massa em Berlim em 1945 por tropas soviéticas? Um relato feito por uma correspondente russa dá uma dimensão dessa tragédia:

“Nossos soldados violaram todas as alemãs que acharam em seu caminho, dos 8 aos 80 anos”, relatou a jornalista russa aposentada Natalya Gesse, que acompanhou a ofensiva como correspondente de guerra.


“Eram um exército de estupradores. Berlinenses idosos, entrevistados pelo autor, ainda se lembram dos gritos das vítimas noite adentro. Era impossível não ouvi-los, pois todas as janelas da cidade estavam quebradas. Num convento nos arredores de Berlim, a fúria sexual dos soldados não poupou ninguém. Foram violentadas freiras, meninas pequenas, mulheres grávidas e até mesmo mães que tinham acabado de dar à luz. Igual destino tiveram as russas, judias e polonesas libertadas do trabalho escravo na Alemanha nazista”.

Como já noticiado pelo UCHO.INFO, Gleisi Hoffmann sofre de delinquência intelectual, mas usa de argumentos ardis para desviar a atenção da opinião pública. Tenta a senadora, com esse despudorado malabarismo pensamento, “vender” à população a falsa ideia de que a violência contra as mulheres é obra dos adversários do seu partido, o bandoleiro PT, como forma de atingir o governo interino de Michel Temer e tentar viabilizar o retorno de Dilma Rousseff ao palácio do Planalto.

Gleisi deveria aproveitar sua desprezível criatividade mental para explicar aos brasileiros as razões que a levaram a nomear um pedófilo ao cargo de assessor especial na Casa Civil, amigo da senadora e do seu marido, Eduardo Gaievski, o delinquente sexual, já foi condenado a mais de cem anos de prisão e ainda deverá ser apenado com igual tempo de reclusão ou mais, resultado dos múltiplos estupros de meninas indefesas e pobres do interior do Paraná.

A ousadia e a desfaçatez de Gleisi são tão avassaladoras, que Gaievski foi incumbido pela petista de cuidar dos programas do governo federal para crianças e adolescentes, ou seja, “a raposa tomando conta do galinheiro”. Desde a prisão do “Monstro da Casa Civil”, Gleisi não se pronunciou sobre o escândalo, assim como Dilma Rousseff.

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