Gleisi Hoffmann delira, convoca greve de mulheres em todo o País e defende “abstenção sexual”

A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT-PR) não mede esforços para estar em evidencia, mesmo que para isso seja necessário apelar ao “non sense”. Lutando de forma desesperada para manter-se na cena política, algo que tornou-se difícil depois do envolvimento no maior esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão, a senadora petista vem abusando de uma retórica marcada pelo devaneio, pois do contrário cairia de vez no ostracismo.

Ré por corrupção em processo decorrente da Operação Lava-Jato, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), e acusada por sete delatores de receber propina do esquema criminoso que durante uma década funcionou na Petrobras, Gleisi afirmou, na segunda-feira (6), que as senadoras deveriam fazer greve no Dia Internacional da Mulher – 8 de março – e impedir qualquer votação no Senado.

Enquanto o Brasil sangra na esteira de uma crise econômica produzida pelo PT e a classe política afunda na vala do descrédito, a parlamentar petista crê ser possível usar o mandato para brincadeiras de péssimo gosto.

Animada com sua bizarra proposta, Gleisi avançou com seu palavrório e garantiu que, além da greve nacional, algumas senadoras farão também o que chamou de “abstenção sexual”. A petista disse que solicitará ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), que não vote qualquer matéria na próxima quarta-feira. O governo quer aprovar o projeto que fixa novas regras para repatriação de recursos, mas Gleisi prefere dedicar-se ao devaneio explícito.


“Neste ano, o dia 8 de março será um dia de greves. Vamos fazer greves. Vamos fazer greves nas escolas, nas nossas casas. Estamos chamando para fazer greves nas atividades domésticas, fazer greves na área de trabalho, fazer bloqueio de estradas, fazer marchas, fazer abstenção de todo trabalho doméstico, inclusive abstenção sexual. É isso. As mulheres vão parar por um dia, como foi na Finlândia. Queremos que tenha o mesmo impacto. Lá as mulheres tiveram de parar tudo por um dia para mostrar o que elas representavam para a sociedade, senão a sociedade não nos vê. Somos invisíveis, como, aliás, já fomos nesta Casa por várias vezes, em várias discussões”, disse ensandecida Gleisi, ao discursar no plenário do Senado.

Se os temas relevantes ao País pouco importam a Gleisi Hoffmann, a senadora poderia dedicar-se a assuntos pessoais, como reforçar sua defesa com alegações consistentes, antes que a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro bata-lhe à porta.

Outro tema a que Gleisi deveria dedicar mais tempo é o caso do pedófilo da Casa Civil, que continua sem explicação. Eduardo Gaievski, o protegido da senadora, atuou na pasta na condição de assessor especial no período em que a petista esteve no cargo.

Conhecido no interior do Paraná por estupro de vulneráveis (menores de 14 anos) e condenado a mais de cem anos de prisão, foi incumbido de comandar, Gaievski foi incumbido, à época, de cuidas dos programas federais destinados a crianças e adolescentes. Ou seja, Gleisi sabia do passado hediondo do monstro da Casa Civil, mas decidiu apostar no dito popular da “raposa tomando conta do galinheiro”.

Para quem um dia ousou sonhar em chegar à Presidência da República, Gleisi Hoffmann tem demonstrado ao País ser desprovida de competência para sequer ser recepcionista de lúcifer. Apesar do recorrente espetáculo pífio, a senadora é cotada para assumir o comando nacional do PT. Talvez seja o cargo que lhe falte para completar o pomposo currículo.

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