Governo incompetente do PT muda as regras do FIES e deixa estudantes e universidades apreensivos

dinheiro_43Jogo sujo – “Mais uma vez, o governo federal mostra que o que dizia na campanha não era pra valer”. Assim reagiu o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), ao comentar a repentina mudança de regras do (Fundo de Investimento Estudantil, o FIES, que está prejudicando milhares de estudantes em todo o País.

Com os alunos em polvorosa e vislumbrando um transtorno extra, as faculdades particulares entraram na Justiça contra as novas regras do FIES, questionando a exigência de pontuação mínima de 450 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para os estudantes terem acesso ao financiamento de cursos.

Este ano, para participar do FIES o aluno terá de se adequar a uma nota mínima no Enem. A partir de abril, o programa de financiamento exigirá que o estudante tire pelo menos 450 pontos no Enem e que não zere na redação. Antes, não havia nota mínima. Bastava fazer o exame.

O FIES paga de 50% a 100% da mensalidade escolar do estudante universitário, de acordo com a renda da família do pleiteante. Os pedidos ao programa de financiamento podem ser feitos em qualquer época do ano. Em, o governo gastou R$ 9 bilhões com o FIES. Com a mudança na nota do Enem, as universidades privadas afirmam que a quantidade de matrículas pode cair em até 20%. Por isso, as universidades esperam derrubar a medida na Justiça.

“A questão é que o governo Dilma criou um impasse entre alunos e faculdades e muitos não estão conseguindo, sequer, garantir a matrícula para este semestre, cujas aulas estão prestes a começar”, lamenta o senador Cássio Cunha Lima, para quem a mudança repentina no critério de concessão do Fies contraria o lema da presidente, que prometeu priorizar a educação.

Na verdade, foram duas medidas que atrapalharam a vida dos estudantes que dependem do financiamento estudantil. Uma limita a solicitação de benefícios por estudante. A partir de agora, o aluno que for beneficiário do FIES não poderá aderir ao Pró-Uni (e vice-versa), o que anteriormente era permitido.

Na opinião do senador tucano, mudar as regras com o programa em andamento causou grande sentimento de insegurança entre os estudantes. Outro ponto de mudança diz respeito ao aumento do prazo dos repasses financeiros às universidades, antes em trinta dias, mas agora o prazo saltou para quarenta dias. Para Cunha Lima está claro que, devido ao descalabro administrativo e financeiro do governo federal, a conta mais uma vez está sendo paga pela população.

Desde o primeiro dia do mandato de estreia de Lula, 1º de janeiro de 2003, o UCHO.INFO alerta para a falta de planejamento do governo do PT, que não se preocupa com o dia seguinte, mas apenas e tão somente em incensar medias que elevem aos céus a popularidade dos governantes do partido. O mesmo aconteceu quando Lula decidiu combater os efeitos da crise internacional (2008-2009) por meio o consumismo, assunto que mereceu duras críticas do site, pois não se pode governar um país com a mesma irresponsabilidade que se administra um bar de bataclã.

Diante de um sem fim de consequências do desastre econômico, que fermentou e explodiu ao longo dos últimos quatro anos, Dilma Rousseff rasga as promessas de campanha e impõe ao País um pacote de maldades que, dizem, recolocará a economia nos trilhos em no máximo dois anos, algo difícil de acontecer caso o cotidiano nacional for duramente afetado nesse período.

Quando o UCHO.INFO afirma que para reparar os estragos patrocinados pelos petistas na economia será preciso pelo menos cinco décadas de esforço continuado dos brasileiros de bem, os inquilinos do Palácio do Planalto torcem o nariz e partem para os costumeiros e covardes ataques. Como se a verdade pudesse ser varrida para debaixo do tapete, apenas porque Dilma e seus seguidores querem que a população acredite que aqui é o País de Alice, aquele das maravilhas.

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