Impeachment: deputado dos “dólares na cueca” chama Janaína Paschoal de golpista e causa confusão

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Chega a ser nauseante o comportamento da esquerda diante do avanço do julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que até a manhã de quarta-feira (31) poderá ser apeada do cargo. O desespero dos dilmistas é natural, mas não se pode aceitar provocações chicaneiras e muito menos dramalhões bolivarianos.

Na manhã desta terça-feira (30), enquanto a advogada Janaína Paschoal fazia sua explanação, na fase destinada às discussões, o deputado federal José Nobre Guimarães (PT-CE), que acompanha a sessão no plenário do Senado, passou a chamar a representante da acusação de golpista, o que causou imediato entrevero.

O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), líder do governo no Senado, recorreu ao ministro Ricardo Lewandowski, a quem solicitou que o deputado petista fosse retirado do recinto pela polícia legislativa caso não se comportasse de forma adequada. O que é cabível, se considerado que o plenário é paco de um julgamento.

Como toda manifestação tem a sua contradita, o ministro do STF deu a palavra à senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), uma das integrantes da desvairada tropa de choque de Dilma. A senadora fez provocações ao colega de parlamento, dizendo que Aloysio Nunes estava descontrolado, além de ter solicitado que o tucano se retratasse, pois, em sua opinião, foi descabida a solicitação tendo como alvo o mentor do escândalo dos “dólares na cueca”.


Irmão de José Genoíno, o mensaleiro condenado na Ação Penal 470, Guimarães é a “fulanização” da estupidez esquerdista que grassa em todo o País. Para quem teve o privilégio de conviver em um ambiente político que tinha o grande e insuperável Paulo Brossard como altivo representante do Parlamento, ver a boçalidade de José Guimarães inundar o plenário do Senado e ser defendida por camaradas da esquerda é a apoteose da decadência.

A enfadonha cantilena do golpe não cessará tão cedo, pois petistas e esquerdistas querem levar essa bandeira adiante como forma de não desaparecerem do mapa político nacional. Ademais, há uma combinação no âmbito da esquerda latino-americana para que a derrocada de Dilma não interfira negativamente na corrente ideológica que vem corroendo a essa porção do continente. Fora isso, a produção de um documentário, com direito a cenas tomadas no plenário do Senado, tem obrigado os comunistas a atuações bizarras.

Sabem os coerentes que não há no Brasil um golpe em marcha, como querem fazer acreditar os bandoleiros que adulam Dilma e seus sequazes. A Constituição está sendo fielmente respeitada e em nenhum momento ocorreu a violação do Estado Democrático de Direito. Aliás, não se pode falar em golpe quando o amplo direito de defesa da acusada é garantido em todas as instâncias e o julgamento é presidido pelo chefe do Poder Judiciário, o qual, é bom lembrar, foi indicado ao cargo pelo PT.

Contudo, causa espécie o silêncio quase obsequioso de Ricardo Lewandowski, que diante das muitas afirmações sobre o tal golpe não se manifestou para atropelar a teoria mambembe que vem sendo usada como a última tábua de salvação de um partido que passou a se dedicar ao banditismo político.

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