Impeachment: discurso de Dilma na ONU sobre golpe parlamentar é visto como abraço de afogados

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Tiro no pé anunciado. É o que se pode dizer do discurso insano que a presidente Dilma Rousseff fará durante evento da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para a assinatura do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.

Antes preocupada com a estratégia palaciana para barrar o processo de impeachment no plenário da Câmara dos Deputados, Dilma, depois da acachapante derrota, retomou o discurso de que é vítima de um golpe parlamentar. Ciente de que lhe restam poucos dias à frente do governo, a presidente decidiu participar do evento na ONU para, em no máximo cinco minutos, tentar defender o próprio mandato e convencer outros chefes de Estado de que no Brasil está em marcha um golpe.

Se a manobra surtirá efeito não se sabe, mas é possível que alguns incautos acreditem nesse palavrório psicótico da mandatária verde-loura, até porque não a conhecem como os dois terços de brasileiros que cobram o fim imediato do governo mais corrupto de toda história nacional.


Caso tivesse assessores responsáveis e não submissos, Dilma por certo já teria sido aconselhada a não inserir o processo de impedimento no discurso que fará, na sexta-feira (22), na sede da ONU. Até porque, vários ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta instância do Judiciário, afirmaram ser o processo absolutamente legal e em consonância com a Constituição Federal. Ou seja, a Corte Suprema reprovou de chofre o plano de Dilma.

No âmbito do STF, essa sandice de Dilma servirá para que os magistrados endureçam o jogo no momento de analisar algum recurso da própria presidente, que está expondo ao ridículo as instituições brasileiras. As repetidas menções ao aludido golpe, que só os esquerdistas conseguem enxergar, sugere que a Justiça está sendo omissa e conivente com algo que supostamente viola a legislação vigente. O que é uma sonora inverdade.

Boa parte do planeta sabe que o Brasil está longe de ser um país sério, mas Dilma insiste em comprometer ainda mais esse status nada agradável. Existisse de fato um golpe em marcha no País, como sugere a claque dilmista, a presidente sequer deixaria o País. Na verdade, ela teria levado a própria cama para o Palácio do Planalto. Diante da viagem a Nova York, Dilma mostra que a tese do golpe é mais uma conversa fiada com a chancela estelar do Partido dos Trabalhadores, que já começam abandonar esse estratagema bandoleiro que pode afundar a legenda na vala do ridículo.

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