Imprensa de aluguel publica insinuações maldosas sobre jovem que estava em avião acidentado em Paraty

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A morte do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, em acidente aéreo próximo a Paraty (RJ), suscitou especulações de todos os naipes, mas as referentes às duas mulheres que estavam a bordo do avião acidentado foram simplesmente covardes e criminosas.

Como sempre, a esquerda bandoleira do País não perdeu tempo e fez divulgar em alguns veículos midiáticos de aluguel informações que colocaram em xeque a respeitabilidade de Teori Zavascki. O pontapé inicial dessa investida rasteira e preconceituosa ficou por conta de postagens feitas em redes sociais pelo jornalista paraguaio Chiqui Avalos, considerado um dos melhores e mais respeitados o país sul-americano.

Segundo Avalos, o empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do Grupo Emiliano e proprietário do avião acidentado, fez fortuna com negócios suspeitos na fronteira. É preciso saber o que Chiqui Avalos considera suspeito, pois é vago fazer tal afirmação após a morte do acusado. Avalos certamente não teria descoberto essa informação no dia do acidente, portanto seu silêncio foi no mínimo conivente, caso afirmação seja procedente.

Em outra postagem, igualmente sensacionalista e preconceituosa, Avalos questiona os motivos pelos quais o ministro Teori Zavascki estava no avião que tinha uma jovem a bordo. Trata-se de uma afirmação embalada pelo machismo chauvinista, pois qualquer insinuação sobre a idoneidade da jovem coloca em risco a respeitabilidade do falecido ministro do STF.


Segundo nota do Grupo Emiliano, as duas mulheres que estavam no avião e morreram no acidente eram Maira Lidiane Panas Helatczuk, 23 anos, e sua mãe, Maria Ilda Panas, 55 anos. De acordo com o informe, Maira Lidiane era massoterapeuta e atendia o empresário, que enfrentava problemas no nervo ciático. A mãe da massoterapeuta morava em Mato Grosso e passava férias na capital paulista na casa da filha. Filgueiras convidou Maria Ilda para acompanhá-los na viagem a Paraty.

As afirmações do jornalista paraguaio são um deboche à ética profissional, pois a partir dessa preconceituosa conclusão jovens não mais poderão embarcar em aeronaves com pessoas da chamada terceira idade. No caso de a relação da massoterapeuta com o dono do Emiliano ter ultrapassado a seara profissional, não cabe a ninguém o direito de fazer juízo de valor.

Pelo que se sabe, Maira acompanhava o empresário por causa de problema de saúde do mesmo. Qualquer informação adicional é, além de desrespeito, vilipendio à moral de uma pessoa que não pode mais se defender.

A insinuação do jornalista paraguaio de que a jovem estava no avião para fazer companhia a Teori Zavasck é descabida, típica de um delinquente intelectual capaz de fazer tal afirmação, já que um ministro da mais alta instância da Justiça nacional colocaria a própria reputação na mira da maledicência de terceiros. Reservado e discreto como sempre foi, Teori jamais correria esse risco.

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