Líder do PPS defende a imediata saída de Maria das Graças Foster do comando da Petrobras

graca_foster_08Cartão vermelho – Envolvida, em conluio com o governo petista de Dilma Rousseff, em uma farsa para impedir o avanço das comissões de inquérito que investigam a Petrobras e prestes a ser responsabilizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) pelo prejuízo de US$ 792 milhões na compra da refinaria texana de Pasadena, a presidente da estatal, Maria das Graças Foster, não tem mais condições de comandar a petroleira nacional. Essa é a opinião do líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), para quem Foster não mais possui um dos pré-requisitos para gerir a Petrobras.

“O estatuto da Petrobras estabelece que um dos pré-requisitos para comandar a empresa é ter reputação ilibada. E, neste momento, a presidente Graça Foster está sob suspeita. Está envolvida, em operação orquestrada pelo Palácio do Planalto, na farsa para atrapalhar o andamento das CPIs, caso que será investigado pela Polícia Federal. Além disso, pode figurar ainda como responsável pelo prejuízo bilionário gerado para a estatal com a compra da refinaria de Pasadena”, apontou o parlamentar.

Bueno lembrou também que, conforme o Estatuto Social da Petrobras e a Lei nº 6.404, de 1976, em seu parágrafo terceiro, o conselheiro, cargo também ocupado pela presidente da empresa, “deve ter reputação ilibada”.

Líder cobra ação de Dilma

Para o líder do PPS, se for confirmada a indisponibilidade de seus bens, Foster ficará em situação insustentável. “Como pode presidir a Petrobras ao mesmo tempo em que tem os bens resguardados para ressarcir os prejuízos causados a empresa por ela mesma?”, questiona Rubens Bueno, que cobra um posicionamento da presidente Dilma Rousseff (PT). “Ela foi ágil ao culpar e demitir o diretor Nestor Cerveró para se livrar da responsabilidade pela falcatrua de Pasadena. Vamos ver agora como vai agir com Graça Foster”, cobrou o deputado.

O Tribunal de Contas da União (TCU) discutirá hoje se inclui a presidente da Petrobras, na relação de responsáveis pelo prejuízo pela compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e se estenderá a ela o bloqueio de bens determinado em relação aos outros diretores da estatal responsabilizados anteriormente. A tendência é de inclusão de Graça na relação.

apoio_04