Mentirosos redundantes, Dilma, Alexandre Padilha e Paulo Skaf ainda descobrirão que a verdade liberta

dilma_rousseff_373Faces lenhosas – Ano de eleição é temporada de mitomania. São tantas as mentiras que sobram no País, que muitas vezes fica difícil saber o que é verdade. Sem contar a falta de coerência da extensa maioria dos políticos. Como se não bastasse, alguns chegam a abusar da covardia como forma de arrebanhar eleitores. Nesta semana que ora se encerra, políticos fizeram da cidade de São Paulo uma espécie de “mentirolândia”, o paraíso das mentiras.

Primeiro foi a vez de Dilma Rousseff, a presidente que busca a reeleição, dizer a uma plateia de sindicalistas e de trabalhadores que a vitória do candidato Aécio Neves (PSDB) nas urnas de outubro próximo representaria perda do poder de compra do salário. E tudo isso aconteceu sob a bênção de Luiz Inácio da Silva, que diante da possibilidade de derrota da sua pupila pediu mais “sangue nos olhos” na campanha. A mentira balbuciada por Dilma é tão acintosa que não mereceria ser comentada sob a ótica da economia, mas cumprindo o nosso dever seguimos adiante na análise.

Dilma e Lula, assim como todos os “companheiros”, acreditam que reinventaram o Brasil. Quiçá creem que redescobriram essa barafunda territorial que se aproxima do despenhadeiro da crise econômica. A presidente e seu padrinho político jactam-se de ter elevado o valor do salário mínimo em termos reais, mas fingem não saber que a extensa maioria da população foi arremessada na vala do consumismo, apenas porque o desgoverno petista jamais teve uma política econômica definida. E como enfrentar os reflexos da crise internacional, a tal da “marolinha”, era mais do que necessário, incentivar ainda mais o consumo foi a saída burra e equivocada adotada por Lula e seus quejandos.

Não se pode aceitar a ideia que uma crise grave e persistente seja combatida com redução temporária de impostos para determinados setores da economia e o chamado crédito fácil. Se o salário do trabalhador aumentou nos últimos anos, como “nunca antes na história deste país’, o que é uma mentira, essa suposto ganho foi engolido pela peçonha do endividamento recorde das famílias. Fora isso, a inflação oficial, muito aquém da real, continua fincada no teto do programa de metas fixado pelo governo.

A segunda mentira da semana, em São Paulo, ficou por conta de Alexandre Padilha, candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes. Padilha, que não se contenta com a própria insignificância, disse, durante sabatina realizada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, que os paulistas não devem duvidar da capacidade eleitoral do PT. É importante que esse senhor saiba que o maior colégio eleitoral do País já conhece o modus operandi de um partido que nos últimos onde anos e meio se dedicou ao banditismo político. Os muitos escândalos de corrupção provam isso.

No vácuo desse besteirol, Alexandre Padilha disse que o governo Geraldo Alckmin, seu adversário na corrida eleitoral, faz uso político da longa estiagem que vem castigando o estado desde o final de 2013 e ameaçando os moradores da maior cidade brasileira com uma eventual crise no abastecimento de água. Padilha deveria se envergonhar de dizer tantas mentiras, pois ele o seu partido abusaram da crise hídrica para tentar impulsionar sua empacada candidatura. Logo nos primeiros dias da crise, o ucho.info alertou para o fato de que em breve o assunto seria arrastado para o palanque eleitoral de algum adversário de Alckmin. Apenas para lembrar, além de Padilha, o gazeteiro Lula e a incompetente Dilma tentaram pegar carona na estiagem que assola o estado de São Paulo, mas acabaram desistindo porque a falta de chuva também compromete a geração de energia elétrica em várias regiões do País.

O mesmo assunto, a crise hídrica, serviu para emoldurar o discurso mentiroso de Paulo Skaf, candidato do PMDB ao Palácio dos Bandeirantes e também sabatinado pelo “Estadão”. Skaf disse que não é o momento de se explorar politicamente a crise no abastecimento de água decorrente dos baixos níveis de água no sistema Cantareira. O mesmo Paulo Skaf, antes de ingressar no período oficial de campanha, usou a poderosa Fiesp, entidade da qual é presidente licenciado, para atacar o governo do PSDB por causa da crise no abastecimento de água. Agora, admitindo a possibilidade de fracassar nas urnas, Skaf tenta posar de “bom moço”, como se inexistissem no Brasil jornalistas com boa memória.

A pérola semanal ficou a cargo de Dilma Rousseff, que para cabalar votos faz qualquer negócio, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, onde as pesquisas de intenção de voto mostram o fiasco de uma campanha que balança. Nesta sexta-feira (8), Dilma participou do Congresso Nacional de Mulheres das Assembleias de Deus Ministério de Madureira, no bairro do Brás, região central da capital paulista, e sem qualquer rubor facial disparou para uma plateia de aproximadamente cinco mil pessoas: “Todos os dirigentes desse País dependem do voto do povo e da graça de Deus, eu também”.

Como sempre afirma o ucho.info, exigir dos políticos brasileiros atitudes coerentes é a mais hercúlea das tarefas, talvez impossível, mas o discurso dual de Dilma é inaceitável. Primeiro porque a presidente jamais acreditou em Deus. E não é agora que uma mudança radical há de acontecer, mesmo sabendo que milagres acontecem e que a palavra do Senhor tem poder.

Em segundo lugar, vale lembrar que Dilma, certa feita, disse que ela e seus companheiros “fariam o diabo” para vencer a eleição. “Nós podemos disputar eleição, nós podemos brigar na eleição, nós podemos fazer o diabo quando é a hora da eleição”, disse a petista em março de 2013.

Como alguém que diz invocar o diabo para vencer uma eleição pode segurar a Bíblia e fazer orações em encontro evangélico?

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