Michel Temer sanciona lei que altera meta fiscal deste ano; rombo deixado por Dilma é de R$ 170,5 bi

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O rombo deixado nas contas públicas federais pela afastada Dilma Rousseff é o que se pode chamar de escândalo, mas sua tropa de choque diz que o “golpe” interrompeu a retomada do crescimento da economia nacional. Obtusos em termos de conhecimentos, os aduladores da presidente afastada sequer sabem o que significa um rombo de mais de R$ 200 bilhões nas contas do governo – a conta é do UCHO.INFO.

Esse cenário provoca inflação, desemprego, queda no consumo, comprometimento da arrecadação tributária, enfim, crise econômica em estágio avançado. Enquanto a cantilena mentirosa da esquerda ecoa esmaecida, os efeitos da crise atingem todos os brasileiros, sem qualquer distinção.

Presidente interino da República, o peemedebista Michel Temer sancionou sem vetos o projeto de lei que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2016 para incluir a nova meta fiscal: déficit primário de até R$ 170,5 bilhões nas contas públicas.

O projeto estabelece que “a elaboração e a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2016, bem como a execução da respectiva lei, deverão ser compatíveis com a obtenção da meta de déficit primário para o setor público consolidado não financeiro de R$ 163.942.000.000,00, sendo a meta de déficit primário dos orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União de R$ 170.496.000.000,00, e R$ 0,00 para o Programa de Dispêndios Globais”.


O Diário Oficial da União também traz publicado um anexo de metas fiscais com os parâmetros que foram atualizados para a definição da nova meta.

O texto destaca que “o objetivo primordial da política fiscal do governo é promover a gestão equilibrada dos recursos públicos, de forma a assegura a manutenção da estabilidade econômica, o crescimento sustentado, a distribuição da renda”.

O anexo ainda acrescenta que “para 2017 e 2018 o governo está revendo o cenário macroeconômico e os números de projeção da receita (administrada e extraordinária) de forma a adotar o cenário mais prudencial, de forma a evitar frustrações de previsão de arrecadação tão elevadas quanto as observadas nos últimos dois anos”.

A longa e conturbada sessão do Congresso Nacional que aprovou, em votação simbólica, a revisão da meta fiscal para 2016 durou dezessete horas, com governistas e oposicionistas travando uma batalha política em torno do tema, e significou uma grande vitória para Temer.

O que se depreende da cansativa sessão, que terminou às 4 horas da manhã da última quarta-feira (25), é que aos políticos que insanamente defendem o governo afastado de Dilma Rousseff não interessa a recuperação da economia e a volta do País aos trilhos do crescimento, mas uma briga irresponsável pelo poder. Isso significa que até o final do governo de Michel Temer, se confirmado o impeachment de Dilma, esse cenário de degradação política há de perdurar.

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