Morre nos Estados Unidos, aos 101 anos, o bilionário e filantropo David Rockefeller

Morreu nesta segunda-feira (20), aos 101 anos, o bilionário David Rockefeller, neto do fundador da dinastia Rockefeller. O porta-voz da família Rockefeller, Fraser P. Seitel, confirmou à imprensa que David morreu enquanto dormia, em sua casa em Pocantico Hills, no estado de Nova York.

Nascido em Nova York em 12 de junho de 1915, David era o último sobrevivente de sua geração dentro do clã Rockefeller, um dos grandes nomes do capitalismo. Seu avô, John D. Rockefeller, ainda é considerado o americano mais rico de todos os tempos e a pessoa mais rica da história moderna.

Horas antes da notícia da morte do banqueiro, a revista Forbes atribuía a David Rockefeller, o mais novo dos seis filhos de John D. Rockefeller Jr., uma fortuna de US$ 3,3 bilhões.

David Rockefeller presidiu durante vários anos o Chase Manhattan Bank, além de ter sido fundador da Comissão Trilateral, criada em 1973. Com formação acadêmica em Harvard e Londres, David era doutor em Ciências Econômicas pela Universidade de Chicago.


Em 1946, Rockefeler começou a trabalhar como gerente-adjunto do departamento internacional do Chase Manhattan Bank, à época uma das maiores entidades financeiras de Nova York e, em 1955, foi guindado ao posto de vice-presidente executivo da instituição, antes de passar a ocupar a presidência em 1961. Em 1981, quando tinha 65 anos, deixou o cargo no Chase após assumir a iniciativa de sua expansão internacional.

Como filantropo, David Rockefeller se destacou por seu apoio às artes e por financiar a criação do Rockefeller Center, o Museu de Arte Moderna de Nova York, a Universidade Rockefeller e a construção do World Trade Center, entre outros.

Amante das artes, David era dono de uma das mais valiosas coleções do planeta, com obras de Pablo Picasso, Paul Cézanne e Henri Matisse. Apesar da avançada idade, David Rockefeller manteve nos últimos anos uma vida ativa, com viagens internacionais e aparições públicas.

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