O Brasil afunda na crise, mas a Copa do Mundo exigirá a decretação de feriados em algumas cidades

futebol_23Coisa de doido – Em 31 de outubro de 2007, quando a FIFA anunciou que o Brasil sediaria a Copa do Mundo de 2014, o ucho.info afirmou não apenas que a decisão era – como ainda é – um misto de equívoco com irresponsabilidade, mas que nos dias de jogos as cidades-sede seriam obrigadas a decretar feriado por conta da movimentação de torcedores. Isso porque o impacto nessas cidades será enorme e provocará transtornos descomunais.

Sem condições de sediarem um evento desse naipe, as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo já decidiram decretar feriado nos dias de jogos. No Rio a decisão já está oficializada, enquanto que na capital paulista a prefeitura aguarda a aprovação, por parte da Câmara Municipal, de um projeto de autoria do Executivo. O prefeito Fernando Haddad foi além e incluiu no projeto a suspensão da lei que proíbe a venda de bebidas alcoólicas nos estádios. Ou seja, por imposição da FIFA a municipalidade chama para si o “direito” de atropelar uma lei maior.

O Brasil continua na condição de país subdesenvolvido, com problemas graves nos mais diversos segmentos (educação, saúde, segurança, transporte, etc.), mas o populismo barato que reina no Palácio do Planalto empurrou o País na vala da bizarrice.

Estádios superfaturados financiados com o suado dinheiro do contribuinte, investimentos equivocados em infraestrutura, aeroportos com obras que serão finalizadas após a Copa, legado duvidoso de um evento desnecessário, mas o Brasil precisa se apresentar de maneira mentirosa à comunidade internacional. Enquanto isso, as autoridades palacianas insistem em dizer que a inflação está sob controle e que a crise econômica, sempre passageira, é decorrente das questões internacionais.

Os petistas acreditam ser herdeiros de Aladim e oráculos do Senhor na Terra, mas não passam de um quadrilha formada por incompetentes que se dedicam ao banditismo político, tudo porque o partido não cogita abrir mão de um projeto totalitarista de poder que transformará o Brasil em versão agigantada da bolivariana Venezuela, que há muito vem sendo corroída pela ditadura chavista. E para que isso ocorra sem tropeços, nada melhor do que um espetáculo como a Copa do Mundo para manter em voga a teoria esdrúxula do “pão e circo”. Como disse certa feita um conhecido comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.