ONU: personificação da derrota, Dilma se apequena e desiste de discurso sobre “golpe parlamentar”

(Mark Lennihan - AP)
(Mark Lennihan – AP)

Ainda presidente da República, a petista Dilma Vana Rousseff se acovardou e não cumpriu o que prometera: usar o plenário da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, para fazer um discurso condenando o suposto golpe parlamentar que estaria em marcha no Brasil.

Após falar sobre questões climáticas, até porque o tema do encontro é a assinatura do Acordo de Paris, Dilma fez rápida menção à grave crise política que chacoalha o Brasil, afirmando que a sociedade brasileira saberá “impedir quaisquer retrocessos”.

“O Brasil é um grande País, com uma sociedade que soube vencer o autoritarismo e construir uma pujante democracia. O povo brasileiro é um povo trabalhador, que tem grande apreço pela liberdade. Saberá, não tenho dúvidas, impedir quaisquer retrocessos”, disse a mandatária antes de encerrar seu rápido discurso.

Como sempre afirma o UCHO.INFO, os esquerdistas verde-louros consideram retrocesso qualquer medida que inviabilize o projeto criminoso de pode desenhado pelo Partido dos Trabalhadores. Dilma tenta se passar por vítima, mas na verdade não aceita cumprir o que determina a legislação vigente no País.


A adoção das chamadas “pedaladas fiscais” configurou de forma clara e inequívoca crime de responsabilidade, algo que Dilma nega apenas porque seu desejo é continuar empurrando o Brasil na vala da decrepitude.

É fato que a esquerda nacional não aceita a ideia de o governo da petista ter chegado ao fim antes da hora marcada, mas é preciso lembrar que, no âmbito do impeachment, as leis estão sendo respeitadas e o processo em si tem o aval da máxima instância do Judiciário, no caso do Supremo Tribunal Federal.

Ciente de que a viagem aos Estados Unidos é a última incursão internacional que fará na condição de presidente da República, Dilma chegou a cogitar a possibilidade de fazer da ONU uma espécie de palanque para condenar o suposto golpe, mas as duras críticas de políticos oposicionistas e alguns ministros do STF, além de possíveis aconselhamentos de última hora, a fizeram mudar de ideia.

Seguindo a linha de raciocínio de Dilma Rousseff, os brasileiros acordaram para a realidade e decidiram impedir retrocessos, pois a proposta criminosa e rasteira da esquerda era transformar o Brasil em uma versão agigantada da vizinha Venezuela, onde o caos avança à medida que a democracia definha. Sendo assim, o máximo que os cidadãos de bem podem dizer a Dilma é o mesmo que Lula sempre fala ao final de suas chamadas telefônicas: “Tchau, querida!”.

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