Fincando o pé – O bolivariano decreto presidencial 8.242/2014, editado pela petista Dilma Vana Rousseff e que cria os conselhos populares, continua causando estragos na política nacional e ameaçando a democracia, uma vez que a proposta representa passo adiante no projeto totalitarista de poder que o PT colocou em marcha em janeiro de 2003, quando o alarife Lula subiu a rampa do Palácio do Planalto pela primeira vez.
Líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE) anunciou, na quarta-feira (25), que a oposição manterá a obstrução à pauta do plenário da Casa até que o projeto de decreto legislativo que susta o decreto dos conselhos populares seja votado. O projeto de sua autoria (PDC 1.491/2014) revoga o decreto presidencial golpista que institui os tais conselhos com indicação de membros pelo próprio governo, com o objetivo de opinarem sobre políticas públicas. A Câmara dos Deputados tem sessão deliberativa prevista para a próxima terça-feira, 1º de julho e até lá a panela de pressão ficará no fogo da discórdia.
O que o governo tenta com a implementação dos conselhos populares é atropelar a representatividade do pode Legislativo e neutralizar o Congresso Nacional, ação que configura um ato golpista rumo à ditadura esquerdista, a exemplo da que vem corroendo a vizinha e destroçada Venezuela, processo que teve início com o fanfarrão e já falecido tiranete Hugo Chávez.
“Temos toda a disposição de votar matérias aqui no parlamento. Agora, a prioridade é a votação do projeto que susta o decreto dos conselhos ditos populares, que, na verdade, afronta a instituição Congresso Nacional e cria uma falsa democracia paralela aos poderes constituídos. Este decreto é um ato arbitrário da presidente da República que precisa ser derrubado pelo Congresso Nacional”, opinou.
Mendonça Filho afirmou que tem o apoio da oposição e mais dois partidos da base para manter a obstrução e colocar em pauta o PDC. “Acreditamos que temos maioria para derrubar o decreto da presidente Dilma. Se não votar o decreto legislativo, não vamos ter matérias votadas aqui no parlamento. Vamos continuar em obstrução até que Mesa coloque em pauta a proposta”, disse.
