Para garantir o impeachment da afastada Dilma, brasileiros de bem precisam voltar às ruas

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O governo interino de Michel Temer não é o dos sonhos, mas é o que resta aos brasileiros, no momento, para enfrentar a crise e livrar-se de Dilma e das malandragens esquerdistas, as quais saquearam o Estado e arremessaram o País na vala do desarranjo econômico.

O Brasil ainda está longe de respirar de forma aliviada diante da crise econômica mais grave de sua história, mas esmaecidos sinais de esperança surgem acanhadamente no horizonte. Empresários e economistas começam a vislumbrar a possibilidade de melhora, mas sabem que será preciso muito esforço por parte da população e habilidade de sobra no âmbito político.

Essa receita, que mescla incertezas ainda assustadoras e confiança pouco convincente, pode trazer de volta à cena política o que o Brasil experimento de pior ao longo do tempo. O retorno de Dilma Rousseff ao Palácio do Planalto não está descartado, já que a senadores começam a subir no muro com a proximidade da votação do impeachment.

Quando o plenário do Senado, decidiu, em 12 de maio passado, pelo afastamento temporário da petista, o UCHO.INFO foi enfático ao afirmar que apenas uma etapa da batalha estava vencida, devendo os brasileiros de bem avançar com as manifestações em prol de um país livre da corrupção e minimamente equilibrado em termos econômicos.

Com o processo de impeachment cumprindo os trâmites legais no Senado, o que demanda tempo e respeito ao Regimento Interno e às leis vigentes no País, o PT vem encontrando espaço para negociar nos bastidores com o intuito de evitar o pior: o impedimento de Dilma.


A missão não é fácil, mas está longe de ser impossível. Isso porque o partido ainda domina muitos escaninhos do governo, o que viabiliza negociações espúrias, sem contar as muitas promessas que estão surgindo na esteira da um possível retorno de Dilma Rousseff ao poder central.

Uma das hipóteses que vem sendo aventada nas coxias da política é o retorno de Dilma com o compromisso de convocação imediata de nova eleição presidencial. Em termos práticos essa manobra é inviável, pois a Justiça Eleitoral continua a passar o chapéu para conseguir viabilizar as eleições municipais de outubro próximo. Mesmo que o argumento dos defensores da ideia seja o de aproveitar as eleições municipais para a escolha de um novo presidente da República, questões logísticas derrubam essa possibilidade.

Se no vácuo dessa proposta inconstitucional [novas eleições] o retorno de Dilma ao Palácio do Planalto não encontra guarida, sua volta pode se dar à sombra de conchavos que começam a produzir efeito e precisam ser contidos com urgência. Isso só será possível com a retomada das ruas pelos brasileiros de bem, pois muitos dos que decidirão o futuro da petista só funcionam sobre pressão.

O Brasil não merece retroceder em termos políticos, ao mesmo tempo em que não pode ser refém de um governo criminoso e incompetente. Isso significa que mais uma vez a população precisa sair às ruas, pois o processo de impeachment no Senado não contará com a ousadia de Eduardo Cunha, que, mesmo sendo acusado de corrupção e respondendo por esse crime, repeitou o que determina lei e não atropelou o desejo da maioria dos brasileiros.

Apenas para lembrar, o processo de impeachment já está sob a batuta do ministro Ricardo Lewandowski, presidente do Supremo Tribunal Federal, que não esconde sua simpatia pelos petistas outrora palacianos.

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