Permanência do terrorista Cesare Battisti no Brasil tira Dilma Rousseff da mira das críticas

Pano quente – O que já era esperado acabou acontecendo. Condenado à prisão perpétua na Itália pelo assassinato de quatro pessoas, o terrorista Cesare Battisti, que integrou o grupo “Proletários Armados pelo Comunismo”, terá refúgio no Brasil. Atendendo a recomendação da Advocacia Geral da União, comandada por Luiz Inácio Adams, o messiânico Lula da Silva anunciará ainda nesta quarta-feira (29) a decisão de manter o terrorista em terras brasileiras.

Em novembro de 2009, o Supremo Tribunal Federal autorizou a extradição de Battisti, mas definiu, após intensa e acalorada discussão, que a decisão final caberia ao presidente da República.

A decisão de Lula de não extraditar Cesare Battisti segue as orientações da esquerda latino-americana, que reza pela cartilha sanguinária de Fidel Castro Ruiz, que há cinco décadas comanda com mão de ferro a caribenha ilha de Cuba. Muito estranhamente, o presidente-metalúrgico comparou os dissidentes cubanos presos aos integrantes de conhecida facção criminosa que atua em São Paulo, mas concede asilo a um assassino frio e cruel.

Para justificar a benesse que será anunciada nas próximas horas, Lula alegou, nos bastidores, razões humanitárias e o temor de que Battisti pudesse ser morto caso fosse extraditado para a Itália. O presidente brasileiro muitas vezes se faz de inocente por pura conveniência, mas é sabido que a morte de Cesare Battisti pode acontecer a qualquer momento, mesmo no Brasil.

Além dos ditames do esquerdismo tropical, Lula, com sua decisão, poupará de críticas alguns dos integrantes de seu governo e o da sua sucessora, a ex-terrorista Dilma Vana Rousseff, conhecida nos anos plúmbeos como Estela, Patrícia, Maria Luiza, Vanda e outros tantos codinomes utilizados à época pela presidente eleita e diplomada.