Petrobras: Dilma não perde por esperar os próximos capítulos do maior escândalo nacional

dilma_rousseff_443Efeito cascata – Presidente da República e candidata à reeleição, Dilma Vana Rousseff parece não se preocupar com a incoerência ou, então, a petista está a sofrer de amnésia. Isso porque Dilma disse, no último domingo (10), que a Petrobras não deve fazer parte dos embates eleitorais, assim como não pode ser comprometida por “qualquer factoide político”.

Para quem não conhece a realidade bandoleira que o Brasil vive no momento, decorrente da pasteurização da corrupção, o discurso da mandatária verde-loura até parece lógico e conexo. Acontece que aqueles que conhecem o cotidiano nacional, mesmo que de forma rasa, não mais suportam a roubalheira institucionalizada que se instalou no País, como se a corrupção fosse algo normal e aceitável em termos legais.

Dilma tem o direito à livre manifestação do pensamento, pois o Brasil ainda é uma democracia, mas é impossível endossar discurso tão absurdo e mitômano. O PT e seus capangas ideológicos saquearam a petroleira, mas Dilma não quer que o assunto seja discutido durante o período eleitoral, como se a ela coubesse a decisão de quando as entranhas de um crime serão levadas ao conhecimento da opinião pública, mesmo que o tema beneficie esse ou aquele partido.

Tivesse doses mínimas de coerência, Dilma sequer teria tocado no assunto, pois o seu partido, o PT, sempre fez uso de escândalos de corrupção para atacar os adversários políticos, em especial quando estava em desvantagem em alguma disputa eleitoral. Não é pelo fato de estar instalado no poder central, onde há mais de uma década só faz lambanças, que o PT há de querer mudar as regras do jogo.

Ademais, não custa lembrar que na eleição presidencial de 2006, quando o apedeuta lobista Lula disputou a reeleição, os “companheiros” lançaram a mentira envolvendo a Petrobras. Diziam os petistas que uma vitória do PSDB nas urnas presidenciais representaria a privatização da Petrobras. Melhor seria se isso tivesse ocorrido, pois o prejuízo ao povo brasileiro seria infinitamente menor do que o patrocinado pela quadrilha que saqueou os cofres da empresa, não sem antes derreter de forma covarde e irresponsável suas finanças.

Dilma Rousseff deveria agradecer aos céus pelo fato de apenas alguns detalhes sobre a Petrobras ter aterrissado nas discussões eleitorais, uma vez que o pior da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, ainda está por vir. Há nesse imbróglio um sem fim de escândalos conexos, muitos dos quais com força suficiente para implodir o PT e comprometer sobremaneira as eleições vindouras. Haja vista a declaração de Paulo Roberto Costa, ex-dirigente da Petrobras, que sinalizou com a possibilidade de não haver eleições no País caso conte o que sabe. Fora isso, o ucho.info ainda tem no estoque muitas informações que podem decretar o fim desse grupelho de saltimbancos com mandato.

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