Podendo ser condenado a 200 anos de prisão, o pedófilo Gaievski quer tratamento igual ao de Rose

Isonomia criminosa – O advogado Natalício Farias, que representa quatro vítimas do delinquente sexual Eduardo Gaievski, ex-assessor de Gleisi Hoffmann (PT), não tem dúvidas que a pena para o pedófilo será muito alta. Pelo número de vítimas e pela gravidade dos crimes que cometeu – nada menos que 23 estupros são investigados pelo Ministério Público do Paraná e o número de vítimas pode ser muito maior – Gaievski pode ser condenado a mais de 200 anos de prisão.

Com uma condenação dessas, Gaievski será obrigado a cumprir pena de trinta anos de cadeia (limite máximo de aprisionamento no Brasil) sem direito a qualquer tipo de progressão de regime, uma vez que o estupro de vulnerável é considerado crime hediondo. Essa hipótese apavora o ex-assessor da Casa Civil, que, como já noticiamos, começou a enviar recados ameaçadores ao PT e à própria ministra Gleisi.

Uma das exigências de Gaievski é ter à disposição o mesmo respaldo jurídico disponibilizado pelo partido a Rosemary Noronha, amiga mais do que íntima de Lula, flagrada pela Polícia Federal no topo de uma rede de tráfico de influência que funcionava a partir do escritório paulistano da Presidência da República. Rose, como é conhecida a namorada de Lula (ela própria se apresentava assim) tem quase quarenta advogados à disposição. De acordo com a revista Veja, especialistas estimam que os honorários já ultrapassaram com folga a marca de US$ 1 milhão.

Eduardo Gaievski, que está revoltado porque o PT e a ministra Gleisi Hoffmann simulam que não o conhecem ou que o conheciam muito pouco, não deixa por menos. Exige a mesma assistência jurídica “padrão FIFA” dada à Marquesa de Garanhuns. Do contrário, ameaça contar tudo o que sabe, começando pelo modus operandi do PT em relação às prefeituras do partido e, na sequência, as manobras que o Palácio do Planalto está permitindo para tentar eleger ministros, como Gleisi Hoffmann, para governos estaduais.

Gaievski tem dito aos confidentes que o visitam no cárcere que tem conhecimento que a própria Rose só começou a ganhar toda a assistência jurídica e financeira que desfruta hoje após ameaçar “colocar a boca no mundo”.