Posição estacionária do Brasil no IDH mostra a tragédia da política econômica adotada por Dilma

A inédita estagnação do Brasil na 79ª posição no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da Organização das Nações Unidas (ONU), mostra a extensão do estrago da equivocada política econômica adotada pelo PT, em especial a que marcou o pífio governo de Dilma Vana Rousseff.

No relatório da ONU, divulgado nesta terça-feira (21), o Brasil alcançou o indicador de 0,754, de uma escala de 0 a 1 – o mesmo obtido no ano anterior. Com esse desempenho paralisante, o Brasil aparece empatado com a Ilha de Granada. Na dianteira da lista está a Noruega, com IDH de 0,949, enquanto que na lanterna está a República Centro-Africana, com 0,352. Ao todo, participam do ranking da ONU 188 países e territórios.

“São poucos os países que ficam estagnados ou caem no desempenho do IDH. A tendência é de todos avançarem de um ano para o outro”, afirma Andréa Bolzon, a coordenadora do Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional.

Neste ano, por exemplo, mais de uma centena de países apresentaram melhora nos indicadores. A queda de IDH foi registrada principalmente em países que enfrentaram condições adversas, como a Síria, que há seis vive debaixo de uma sangrenta guerra civil.

No caso do Brasil, o desempenho do País é fruto da grave crise econômica que estourou em 2015, ano da coleta dos dados para o relatório. A pesquisadora observa que, entre 2014 e 2015, a pobreza no Brasil aumentou, interrompendo um ciclo de queda registrado desde a década anterior.

De acordo com o levantamento, em 2015 3,63% da população brasileira vivia em situação de extrema pobreza, com renda mensal individual de até R$ 70. No mesmo ano, 9,96% da população era classificada como vulnerável à pobreza, com rendimento de até R$ 140 por mês. Ou seja, o discurso de distribuição de renda entoado pelos “companheiros” do PT é conversa fiada da pior qualidade.


Um dos mais aterrorizantes itens da herança maldita deixada pelo PT, o desemprego cresceu de forma preocupante no mesmo período, sendo que os mais prejudicados foram os jovens. A taxa de desemprego na faixa entre 15 a 24 anos, em 2015, era de 23,1%, bem acima dos 17% identificados em 2014. Em seguida, no cenário do desemprego, estavam as mulheres. O nível de desemprego na seara feminina avançou de 8,9% para 11,8% no biênio 2014-2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

O IDH brasileiro está ligeiramente acima da média regional da América Latina e do Caribe, que foi de 0,751 em 2015. Na comparação entre os países dos Brics, apenas a Rússia traz um IDH superior ao do Brasil: 0,804. China, África do Sul e Índia aparecem no ranking em posições abaixo da brasileira, com indicadores de 0,738, 0,666 e 0,624, respectivamente. A situação brasileira é tão preocupante, que no ranking do IDH o País está atrás de Cuba e Venezuela, duas conhecidas e decadentes ditaduras comunistas.

A desigualdade no Brasil continua persistente, ao contrário dos discursos messiânicos de Lula e seus quejandos. O Relatório de Desenvolvimento Humano mostra que o País cairia 19 posições no ranking do IDH se a desigualdade fosse considerada. Apenas dois países teriam queda ainda maior: Irã (despencaria 40 posições) e Botsuana, com perda de 23 colocações. Sob a ótica do Coeficiente de Gini, o Brasil é o 10º país mais desigual de uma lista de 143 nações.

Se para muitos o fato de o Brasil ter ficado estacionado no relatório da ONU é surpreendente, para outros trata-se de algo positivo, pois o estrago provocado pelos petistas na economia é simplesmente arrasador. A posição brasileira deve ser considerada como positiva, já que o IDH tem como base de avaliação três quesitos em que o País é um monumental fracasso: saúde, educação e rendimento.

De tal modo, resta concluir que os responsáveis pela coleta de dados não conhecem a dura realidade brasileira ou alguém cometeu um grave erro na tabulação dos mesmos.

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