Protesto de baderneiros, em SP, abandona a politicagem diante da evidente ligação com partidos

Mudaram o jogo – Muitos criticaram a ação da Polícia Militar contra os vândalos que destruíram vários pontos da cidade de São Paulo durante manifestação contra o aumento das tarifas de transporte público, mas a corporação agiu com o rigor adequado para conter a delinquência de um grupo que até então agia criminosamente.

Na manifestação desta quinta-feira (13), com agentes da Polícia Civil infiltrados entre os manifestantes e a PM acompanhando de perto o protesto, os integrantes do Movimento Passe Livre, que é ligado a partidos de esquerda, mostraram o quanto são covardes diante da lei. Até então, nenhum enfrentamento ocorreu entre os manifestantes e os policiais, o que mostra que o protesto segue de forma pacífica.

É bom lembrar que não são policiais federais que acompanham o movimento, como anunciou o ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça), mas membros do serviço de inteligência da Polícia Civil de São Paulo, que registram imagens e simultaneamente identificam os baderneiros para eventual indiciamento criminal.

O que não se pode aceitar é um bando de criminosos de aluguel destruindo o patrimônio público e privado apenas e tão somente para a criação de um estado de anarquia, o que interessa sobremaneira ao Partido dos Trabalhadores em sua tentativa de tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes, em 2014, apesar de o prefeito Fernando Haddad está sendo chamuscado nessa operação.

Fora isso, inaceitável também é o fato de alguns jornalistas defenderem a tese de que o poder público deve recuar e reduzir as tarifas de transportes, apenas para atender o desejo de um grupelho de irresponsáveis que sequer estão preocupados com os R$ 0,20 de aumento na passagem do ônibus, por exemplo.

Quem organiza e participa essas manifestações são desocupados que vendem uma ideologia obtusa e retrógrada por alguns tostões, só para ver o caos instalado na quarta maior cidade do planeta. O cidadão que semanas se dedicando à organização de um protesto e desde as 15 horas está postado diante do marco inicial da manifestação, por certo não enfrenta problemas financeiros, como querem fazer acreditar.

O ucho.info entrevistou, na capital paulista, pessoas das mais distintas classes sociais e, surpreendentemente, todas disseram ser contra as manifestações, ao mesmo tempo que alegaram que nada representar o valor do aumento da passagem (R$ 0,20) em uma cidade como São Paulo, uma das mais caras de um país que convive com a inflação fora de controle. Em outras palavras, o vandalismo que marcou as outras manifestações foi de encomenda e o contratante mudou de ideia antes que a verdade torna-se ainda mais explícita.