Relógios de luxo adquiridos pela FIFA desaparecem antes de premiação dos melhores do ano

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Os fantasmas da gatunagem insistem em dominar os subterrâneos da sede FIFA, em Zurique, fazendo com que a entidade máxima do futebol planetário não consiga se ver livre dos tormentos provocados pelos escândalos de corrupção que levaram alguns dirigentes futebolísticos para a cadeia.

No contraponto da badalação que marcou mais uma edição da premiação dos melhores futebolistas do ano, evento que aconteceu na última segunda-feira (9), a FIFA novamente foi obrigada a acionar a polícia. Desta vez o motivo não era o bando de cartolas corruptos, mas o sumiço de caros e refinados relógios que seriam dados de presente aos vencedores dos prêmios de melhores do planeta.

De acordo com informações preliminares, as quais estão sendo apuradas pela polícia suíça, seis relógios de luxo, da concorrida e luxuosa marca Hublot, avaliados em cerca de US$ 100 mil (R$ 319 mil), simplesmente desapareceram.


Após comunicar o crime à polícia local, a FIFA não perdeu tempo e correu para manter o cronograma da solenidade de premiação, que teve o português Cristiano Ronaldo (Real Madrid) a estrela do evento. O presidente da entidade, Gianni Infantino, autorizou a compra imediata de outros relógios da mesma marca.

Segundo algumas com pessoas que acompanharam o caso, os relógios “desapareceram” no trajeto entre a sede da empresa (Hublot) e o estúdio em Zurique usado para a transmissão da festa.

O fabricante dos relógios patrocinou a CBF em 2014. Na Copa, a Confederação Brasileira de Futebol entregou como presente a mais de 60 dirigentes esportivos um relógio da marca Hublot, abrindo um escândalo interno marcado pelo constrangimento. Os cartolas agraciados com o luxuoso mimo foram obrigados a devolver o presente.

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