“‘Remédio amargo’ de Dilma é da porta do Planalto para fora”, afirma presidente nacional do DEM

dilma_rousseff_505Artilharia pesada – Presidente nacional do Democratas, o senador José Agripino Maia (RN) criticou os sucessivos anúncios palacianos de perspectiva de aumento de impostos pelo governo petista de Dilma Rousseff como remédio para aumentar a arrecadação e controlar as contas públicas, não sem antes minimizar o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto no Orçamento de 2016.

De acordo com o senador potiguar, a petista deveria se preocupar em discutir temas como as altas e crescentes taxas de desemprego no Brasil. “‘Remédio amargo’ de Dilma é da porta do Planalto para fora. Em corte de gastos e diminuição de ministérios não se fala mais. A discussão agora é se aumenta a Cide, o IOF ou o Imposto de Renda. Debater o desemprego e a inflação fica para depois”, declarou Agripino.

Na terça-feira (8), o ainda ministro da Fazenda, Joaquim Levy, revelou que eventual aumento na alíquota do Imposto de Renda é uma possibilidade em estudo dentro do governo para ajudar no equilíbrio das contas públicas e viabilizar “uma ponte fiscal sustentável”.

Dilma ainda estuda aumentar a Cide, incidente sobre combustíveis; o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); e o sobre Operações Financeiras (IOF) por meio de decreto presidencial, bem como a criação de tributos temporários para alguns setores.

Todos os anúncios ocorreram logo após o discurso da presidente da República, no dia 7 de setembro, divulgado apenas nas redes sociais, no qual a chefe do Executivo falou sobre a adoção de “remédios amargos” para controlar as contas públicas, como o corte em programas sociais. Algo que se levado a cabo derrubará ainda mais a baixa popularidade da presidente.

Foi a segunda vez que a petista cancelou o pronunciamento que faria, pelo Dia da Independência, em cadeira nacional de rádio e televisão por medo de um ruidoso panelaço. No Dia do Trabalho, 1º de Maio, a presidente também cancelou o pronunciamento que faria à nação.

Esse recuo de Dilma Rousseff diante da possibilidade concreta de manifestações populares mostra que sua derrubada se dará mais rapidamente no rastro da pressão dos brasileiros inconformados com o estado de coisas. O Brasil vive uma crise sem precedentes, mas Dilma, que sofre de mitomania compulsiva e incompetência irreversível, insiste em permanecer no poder, como se o Palácio do Planalto fosse propriedade do PT, partido que acertadamente foi comparado a uma organização criminosa.

Aliás, a atuação criminosa do PT nos últimos doze anos transformou o personagem “Al Capone” em nova e malévola versão do Pequeno Príncipe. Como disse certa vez um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

apoio_04