Ronaldo Caiado pede auditoria do Tribunal de Contas da União na dívida interna do País

dinheiro_108Progressão aritmética – Líder do Democratas no Senado Federal, Ronaldo Caiado (GO) apresentou requerimento requisitando ao Tribunal de Contas da União (TCU) auditoria na evolução da dívida interna brasileira entre 2011 e 2014. O senador também encaminhou ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, requerimento de informação com questionamentos sobre a dívida que somente em 2014 cresceu 8,14%, o correspondente a R$ 173 bilhões.

De acordo com o líder, o Senado precisa exercer seu papel fiscalizador diante de um governo que mostra claramente descontrole dos gastos públicos. O requerimento com pedido de auditoria já foi aprovado pelo plenário do Senado e enviado ao TCU.

“Muito desta dívida cresce com o aumento de despesas de caráter duvidoso, baseado em prioridades nada transparentes e que servem ainda para aumentar o pagamento dos juros, pois ninguém empresta de graça. Isto em um país que tem uma das maiores taxas de juros do mercado exatamente pela sua incompetência e caráter perdulário! O governo atual gasta muito e gasta mal, sem falar nos bilhões de recursos desviados pela corrupção”, analisou Caiado.

O senador reforça que com o aumento absurdo em R$ 170 bilhões na dívida no ano passado, o país passou a ter um rombo de R$ 2,29 trilhões. “Como no Brasil não existe limite para o endividamento do governo federal, o aumento desse endividamento nos mostra que a gestão do PT amplia seus gastos e compromete o futuro do país com esta dívida astronômica”, argumentou.

Ronaldo Caiado lembra que além do aumento dos gastos com pagamento de juros, o país se endividou mais em decorrência da injeção de R$ 60 bilhões, somente em 2014, para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). Mais uma situação em que os recursos arrecadados com os contribuintes brasileiros foram utilizados sem transparência e para um pequeno grupo de interesse do governo, motivo pelo qual o senador colhe agora assinaturas para a instalação de uma CPI que apure os financiamentos do banco.

Estima-se que da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1,11 trilhão, nos últimos dez anos, cerca de R$ 400 bilhões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar o BNDES, o que corresponde a aproximadamente 30% da alta total.

Outro dado alarmante, de acordo com dados do Tesouro Nacional, é que nos últimos dez anos a dívida pública mais que dobrou. Em 2004, o estoque de dívida estava em R$ 1,01 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento de 2012 e, no final do ano passado, para R$ 2,29 trilhões.

Esse cenário desolador da economia certamente é uma das muitas razões para Dilma Rousseff, a presidente reeleita, continuar se escondendo da opinião pública, que tardiamente descobriu que caiu em um enorme golpe ao acreditar que o Brasil é uma versão moderna e tropical do País de Alice, aquele das maravilhas.

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