Roubalheira do Petrolão corresponde a dois anos de cobrança da malfada e pretérita CPMF

dinheiro_101Calculadora na mão – Apesar de ter suprimido do balanço do terceiro trimestre de 2014 os resultados da roubalheira que ocorreu durante anos com a conivência do Palácio do Planalto, a Petrobras estima que os prejuízos com os desvios de dinheiro no rastro do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, chegou a R$ 88,6 bilhões, dinheiro suficiente para se criar um país em qualquer uma das muitas ilhas disponíveis que estão à venda no planeta.

Conhecendo as entranhas da corrupção no País e um dos responsáveis pelas denúncias que desaguaram na Operação Lava-Jato, deflagrada pela Polícia Federal em março do ano passado, o editor do UCHO.INFO afirma sem medo de errar que o produto do roubo ultrapassa com folga a marca de R$ 100 bilhões. Sem contar que o esquema criminoso não funcionou apenas na Petrobras, mas em outros setores da máquina federal. Tudo com a cumplicidade do governo do PT.

Enquanto a oposição dorme em berço esplêndido, embalada pela cantiga enfadonha do estelionato eleitoral, o UCHO.INFO faz as contas e alerta os brasileiros de bem para a extensão da atuação bandoleira dos atuais donos do poder. Considerando que a cifra de R$ 88 bilhões, estimada pela Petrobras como produto do roubo, seja a tradução de uma verdade criminosa, o Brasil está diante de um escândalo de corrupção sem precedentes e que dificilmente será superado algum dia.

Para que o leitor consiga imaginar o que representa esse número, quando a malfadada CPMF foi derrubada no Congresso Nacional, em 13 de dezembro de 2007, o governo federal arrecadou naquele ano com o chamado “imposto do cheque” algo em torno de R$ 40 bilhões. Ou seja, a roubalheira na Petrobras, que começou em 2005 como peça de reposição do “Mensalão do PT”, corresponde a pouco mais de dois anos de CPMF.

Mas as comparações não param. Há dias, antes de seguir viagem para Davos (Suíça), onde participou do Fórum Econômico Mundial, o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, anunciou um pacote de maldades sob a alegação de que é preciso corrigir a rota da economia verde-loura. As medidas, segundo Levy, darão ao governo federal uma arrecadação extra, em 2015, de R$ 20 bilhões. Isso significa que o ataque aos cofres da Petrobras equivale a quatro anos de arrecadação extra do governo federal, no vácuo do pacote de maldades de Joaquim Levy e seus “Chigago Boys”.

Cada vez mais na mira da Operação Lava-Jato, assim como o alarife Lula, a presidente Dilma Rousseff tem consciência do estrago que representou a roubalheira na Petrobras, mas ousou dizer aos 39 ministros de Estado, durante a primeira reunião ministerial do novo governo, que a estatal precisa defendida a qualquer custo, sendo que cada um deve combater a desinformação e aqueles que trabalham pelo atraso do País. “Reajam. Respondam em alto e bom som”, pediu a presidente, como se a onda de corrupção que varre o País tivesse explicação.

Não contente com seu discurso longo, típico de ditadores como Fidel Castro e outros mais, Dilma defendeu a Petrobras, afirmando que a empresa vem sofrendo uma campanha sórdida por parte dos adversários. E também da imprensa golpista, é claro, pois só assim o PT conseguirá convencer os incautos de que é preciso regular os meios de comunicação, o que significa amordaçar os que têm opinião contrária à dos palacianos.

Dilma foi além e disse que a Petrobras tem importância estratégica para o Brasil. Por questões óbvias, como sempre, sobraram na imprensa nacional, um dia após a reunião ministerial, aqueles jornalistas amestrados – bem remunerados também – que saíram em defesa de Dilma Rousseff e seu discurso turbinado pela mitomania. A genuflexão obediente desses proxenetas da comunicação chegou a tal ponto, que foi nauseante ler os escritos a respeito de Dilma e seu palavrório insano.

Se de fato Dilma considera a Petrobras estratégica para o desenvolvimento do País, que explique as razões que levaram a estatal a perder mais de R$ 260 bilhões em valor de mercado, nos últimos quatro anos. Coincidência ou não, período do primeiro desgoverno de Dilma Rousseff, a economista número um do Brasil, a especialista em energia, a gerentona do reino de Dom Lula I, a garantia de continuidade… E outras sandices mais.

Uma empresa do porte da Petrobras é saqueada em mais de R$ 88 bilhões na esteira da cumplicidade do governo do PT, perde US$ 100 bilhões em valor de mercado ao longo de quatro anos, não tem o balanço auditado por causa dos impressionantes escândalos de corrupção, compra um refinaria obsoleta e superfaturada em Pasadena, aceita a explosão orçamentária da refinaria Abreu e Lima, mas mesmo assim continua sendo estratégica para o País? Tem algo errado na nova conversa fiada da presidente da República.

Que os políticos creem que o eleitor é palhaço todos sabem, mas o que Dilma está a fazer é transformar o Brasil em um enorme picadeiro, tendo Luiz Inácio da Silva como responsável pela bilheteria. Em países onde a legislação é dura, sem ser antidemocrática, e o Judiciário não é frouxo e covarde, Dilma e Lula já estariam presos por conspiração contra o Estado. No Brasil, a eterna terra do faz de conta, alguém há de homenageá-los com estátuas e outros salamaleques típicos de totalitaristas adeptos confessos do culto à própria personalidade.

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