Se quiser usar aviões da FAB fora da rota Brasília-Porto Alegre, Dilma terá de colocar a mão no bolso

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Responsável pelo período mais corrupto da história brasileira e culpada pela derrocada da economia nacional, a afastada Dilma Vana Rousseff insiste em disseminar País afora a tese mentirosa de que foi vítima de um golpe. Esse cenário já foi negado de forma incontestável pelo Supremo Tribunal Federal, mas a petista não desiste de se agarrar ao populismo mitômano.

Proibida pelo governo interino de Michel Temer de usar aviões da FAB fora do trecho Brasília-Porto Alegre, a petista decidiu recorrer à Justiça para tentar manter a farra que vinha protagonizando sob as expensas do suado dinheiro do contribuinte.

Após recurso apresentado pelo advogado Carlos Araújo, ex-marido de Dilma, Justiça Federal do Rio Grande do Sul autorizou que a presidente afastada utilize os aviões da Força Aérea Brasileira fora do treco estabelecido pela Casa Civil da Presidência, desde que a petista pague pelas viagens. Ou seja, a FAB funcionará como uma empresa de fretamento de jatos para Dilma despejar sobre os brasileiros incautos a ideia de que há em marcha no Brasil um golpe, cujo objetivo é barrar as investigações da Operação Lava-Jato.

Na decisão, a juíza Daniela Cristina Pertile, da 6ª Vara Federal de Porto Alegre, restabeleceu o direito de Dilma, mas determinou que a afastada coloque a mão no bolso ou transfira ao PT os custos de suas viagens.


“Defiro parcialmente o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para (a) autorizar a parte autora a usar as aeronaves da FAB, fora do trecho Brasília/Porto Alegre/Brasília, desde que haja o ressarcimento de custos pela própria presidente afastada ou pelo partido político a que esteja vinculada, consoante aplicação analógica do art. 76, da Lei no 9.504/97”, escreveu a juíza.

A grande questão nesse imbróglio é que a “companheirada”, ao longo de treze anos de baderna política acostumou-se a transferir ao contribuinte os custos da bandalheira institucionalizada, a qual levou o Brasil à mais grave crise de sua história.

Dilma não aceita o fato de ser alvo de um processo de impeachment, o qual deve ser decidido até meados de agosto, e por isso tenta empurrar aos brasileiros de bem a responsabilidade pelas suas lambanças.

Se a presidente está afastada, não pode, portanto, decidir sobre o futuro do País, não há razão para permitir o uso de aviões da FAB, mesmo que os custos das viagens sejam ressarcidos. Poder viajar em aviões oficiais entre Brasília e a capital dos gaúchos já é um considerável privilégio. Resta saber o que Dilma fará em termos de viagens de avião se o impeachment for aprovado no plenário do Senado. Terá a petista coragem suficiente para embarcar em avião de carreira?

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