Vanessa Grazziotin abusa da covardia ao tentar pegar carona no massacre em presídio de Manaus

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Nada pode ser pior do que um político que coloca a delinquência intelectual a serviço da ideologia bandoleira. Lamentavelmente, no Brasil esse tipo de político prospera com as mesmas velocidade e intensidade com que a tiririca avança sobre o pasto. Senadora pelo PCdoB do Amazonas, Vanessa Grazziotin tenta pegar carona no massacre que teve lugar no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, no primeiro dia do ano, quando dezenas de presos foram mortos por companheiros de cárcere.

É fato que o massacre não foi um “acidente pavoroso”, como sugeriu o presidente Michel Temer, que errou feio a falar sobre o tema tardiamente, mas não se pode culpar o atual governo pela tragédia ocorrida na capital amazonense e que estendeu-se para Roraima.

Repetindo o comportamento insano que surgiu no rastro do caso da jovem que foi alvo de estupro coletivo no Rio de Janeiro, cuja culpa a esquerda raivosa resolveu creditar a Michel Temer, a senadora comunista agora responsabiliza o governo pela tragédia ocorrida no sistema prisional amazonense. Tal acusação conta de artigo da senadora publicado na edição desta terça-feira (10) do jornal “Folha de S. Paulo”.

Vanessa Grazziotin tem o direito de escolher a ideologia que melhor lhe convém, até porque, para o desespero da esquerda canalha, o Brasil ainda é uma democracia, mas não se pode vilipendiar o cadáver de cada uma das vítimas do bárbaro massacre para fermentar interesses políticos. A parlamentar comunista fracassou nas últimas tentativas de assumir o poder no Amazonas, por isso agora age como carpideira no afã de desestabilizar politicamente seus adversários.


Contudo, se o intento de Vanessa Grazziotin é responsabilizar alguém pela chacina ocorrida nos presídios de Manaus e Boa Vista, que a senadora aponte o indicador na direção dos camaradas Lula e Dilma Rousseff, pois ao longo de treze anos o governo do PT deu as costas ao combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas nas fronteiras verde-louras, apenas porque não poderia comprometer a existência dos companheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e muito menos inviabilizar o governo do índio boliviano Evo Morales, que cada vez mais é refém dos barões da cocaína.

A partir de 2002, o UCHO.INFO passou a alertar para o perigo que representava – e ainda representa – o não combate ao tráfico internacional de drogas, assim como a displicência como é tratado o universo carcerário nacional. Com o descaso por parte do governo, que tem o dever constitucional de dar ao cidadão segurança, as facções criminosas começaram a dominar de forma assustadora os estabelecimentos penais, inclusive financiando políticos em todas as regiões do País.

A senadora amazonense pode falar o que quiser, até porque a nossa Constituição garante a livre manifestação do pensamento, mas não se pode ignorar um diálogo telefônico, interceptado pela polícia com autorização da Justiça, em que integrantes de conhecida facção criminosa determinavam a suspensão das visitas nos presídios paulistas no dia da eleição, com o compromisso de que os familiares dos presos despejassem votos em um candidato do PT.

De igual modo, é impossível esquecer a misteriosa viagem do agora presidiário José Dirceu à Bolívia, ocasião em que reuniu-se com o deputado boliviano Gabriel camacho, irmão de Carlos William Herbas Camacho, o Marcola, líder supremo do Primeiro Comando da Capital (PCC).

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