Ofensa sem tamanho –
O esforço petista para minimizar a doença de Dilma Rousseff chegou ao ponto lamentável de um economista criar conceitos de medicina. Perguntado sobre um possível afastamento da ministra em virtude de seu tratamento, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) negou redução no ritmo de trabalho, justificando com uma sandice político-medicinal. “A quimioterapia dela é preventiva, não é para combater a doença que estaria se alastrando”, disparou o senador-economista. Tão deplorável é a banalização do momento crítico pelo qual Dilma está passando que a própria ministra se manifestou: “Acho de muito mau gosto misturar uma doença que é hoje curável com questões políticas”, alegou Dilma ao deixar o Hospital Sírio-Libanês na tarde desta terça-feira.