Rota de colisão –
Senadores da base governista não pouparam críticas ao chanceler brasileiro Celso Amorim, que defende a candidatura do egípcio Hosni Farouk para a direção geral da UNESCO. Um dos críticos foi o senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL), que lembrou que Farouk utilizou métodos nazistas ao defender a queima de livros em língua hebraica em praça pública. O tema foi levantado quando o senador Eduardo Azeredo (PMDB-MG) apresentou requerimento na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para que o Brasil reconsidere a decisão. O governo Lula deixou de apoiar o brasileiro Márcio Barbosa para o cargo e Collor de Mello lembrou que até poderia ter apoiado o senador Cristovam Buarque (PDT-PDT). “Essa posição causou estranheza e mal-estar no mundo democrático; o Brasil não deve apoiar esse nome”, observa o ex-presidente.