Conto da carochinha –
O mais novo capítulo da epopeia do banqueiro oportunista, cujo nome a Justiça nos proíbe de citar, não passa de uma inócua elucubração para tentar salvar quem ainda acredita estar acima do bem e do mal. Nesta semana a mídia noticiou que o empresário Luís Roberto Demarco Almeida, ex-sócio do banqueiro e seu principal inimigo, teria manipulado o delegado federal Protógenes Queiroz durante as investigações da Operação Satiagraha. Trata-se de uma monumental inverdade, pois quem conhece e acompanha os bastidores do caso, há quase uma década, sabe muito bem qual é a opinião do delegado Protógenes sobre todos os protagonistas do maior caso policial da história brasileira. Insinuar que Protógenes Queiroz funcionou como uma espécie de “fantoche” de Luís Demarco é desdenhar da capacidade do delegado que desmascarou uma extensa e criminosa rede de corrupção, não sem antes tentar salvar a pele do banqueiro oportunista, cujo caminho na direção do xadrez está cada vez mais afunilado. E confundir a opinião pública e o Judiciário é o cardápio da atualidade. E mais: o pensamento de Protógenes sobre Demarco não é de quem foi comandado.