Mão na massa –
Está nas mãos da Justiça Federal, em Tocantins, o pedido para que o administrador regional da Funasa do estado, João dos Reis Ribeiro Barros (afastado das funções desde maio), e mais onze pessoas sejam punidas administrativa e criminalmente por supostos desvios de R$ 2,8 milhões. A ação civil de improbidade administrativa do Ministério Público Federal envolve ainda a CMT Engenharia e a Construtora Getel Ltda.
As fraudes seriam nas obras de saneamento básico dos municípios de Pedro Afonso e Bom Jesus do Tocantins. Parte do dinheiro seria desviada através de pagamentos com sobrepreços elevados em relação ao praticado no mercado e serviços superfaturados e mesmo não executados.
Os envolvidos na operação Covil já haviam sido denunciados criminalmente pelos promotores por formação de quadrilha, peculato e falsidade ideológica. Em texto elaborado pela assessoria do MPF, o procurador da República Rodrigo Santos, autor da ação, considera lamentável o não deferimento pela Justiça do pedido de indisponibilidade dos bens dos acusados, “mesmo diante das gritantes evidências de fraudes, desvios e pagamentos de propina”.