Pau mandado –
Que o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, está longe de ser uma ode à competência todos sabem, mas alguns de seus discursos mostram o servilismo barato que a diplomacia brasileira disponibiliza à lufada esquerdista que assola o continente sulamericano. Entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura, Amorim, questionado sobre a conturbada reeleição de Mahmoud Ahmadinejad, disse que “não cabe ao Brasil dizer o que o Irã tem que fazer. O Irã tem o sistema deles e cabe a eles decidirem o que deve ser feito”. Lembrando que Lula da Silva ousou dizer que a crise financeira internacional é obra de loiros com olhos azuis, não é possível silenciar diante de fraudes eleitorais reprimidas com ataques que levaram à morte alguns manifestantes.
Mas o auge da bazófia de Celso Amorim ainda estava por vir. Quando perguntado sobre os problemas enfrentados por milhares de brasileiros com as autoridades de imigração de diversos países, o ministro declarou que “a vida é dura e o mundo não é um lugar fácil para se viver. No mundo nós temos que viver como vizinhos… O que nós temos procurado fazer? Dar o máximo de proteção aos brasileiros. Parte dos aumentos dos postos que nós tivemos foi na área consular, para dar mais proteção aos brasileiros. Quando foi necessária uma negociação política, como foi no caso da Espanha, houve uma negociação. Agora, se me perguntarem se a gente pode evitar todos esses problemas, eu direi que não”.
Celso Amorim é um estafeta de luxo de Lula da Silva que vergonhosamente reza na cartilha do Palácio do Planalto. O seu grau de incompetência é tamanho, que ele que Marco Aurélio Garcia – aquele do “top top top” – dê palpites na sua pasta.
Celso Amorim é um atentado contra a memória do Barão do Rio Branco.