Bobagens oficiais –
A reboque do suado dinheiro do contribuinte, o presidente Lula da Silva percorre o País para garantir palanque aos assessores que participarão de disputas eleitorais em 2010. Em meteórica e recente vista ao Rio Grande do Sul, o presidente-metalúrgico novamente abusou de sua insana e conhecida retórica. Ao lado do ministro Tarso Genro, da Justiça, que sonha com o Palácio Piratini, Lula, durante o lançamento do programa “Território da Paz”, disse que “a polícia que é de fora [das vilas] já chega batendo em todo mundo, porque não sabe quem é bandido e quem não é”. Nosso excelso e messiânico presidente garantiu que no tal programa “o policial vai aprender a usar o cassetete e o revólver, mas também vai aprender a usar a educação”.
Esse discurso embusteiro de Lula é reflexo imediato da ojeriza que a esquerda nacional nutre em relação às corporações policiais. Para não ficar atrás do companheiro-presidente, Tarso Genro disse que “o policial do Pronasci [Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania] não entra, bate e sai. Ele é treinado para proteger os moradores. Eles vão fazer policiamento comunitário, e vocês vão conhecê-los”. Genro é um falastrão que tem ambições que não coadunam com sua restrita competência. A dupla petista abusou da ignorância ao falar de polícia comunitária, pois toda corporação policial em um regime democrático é comunitária por natureza. Ou seja, Lula e Tarso Genro abusaram da tautologia, do pleonasmo, da redundância.
Comandante-Geral da Brigada, o coronel João Carlos Trindade Lopes rebateu à altura: “Foi uma falta de respeito com a Brigada Militar. Principalmente as palavras saindo da boca de um presidente”. Se o presidente e o ministro entendem de organizações policiais não se sabe, mas o tratamento dispensado pelo PT ao ex-prefeito Celso Daniel pode ser uma excelente (sic) referência.
E mais: durante a ditadura militar, quando fugiu para o Uruguai, Tarso Genro recebeu guarida de integrantes do Exército brasileiro, o mesmo que ora o PT insiste em achincalhar.